sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Duas notícias: plantio de árvores no Guiness e controle da poluição na China

Plantio de árvores em Itu/SP pode entrar no "Guinness Book"

Milhares de pessoas fizeram um mutirão na quarta-feira (27) para plantar, em 45 minutos, 30.550 mudas de árvores nativas da Mata Atlântica em duas áreas predeterminadas em Itu (103 km de SP), em um total de 11 hectares (cerca de 11 campos de futebol).

Com a ação, a prefeitura anunciou ter quebrado o recorde mundial de plantio de mudas de árvores no período - o objetivo era plantar 25 mil mudas em uma hora.

O pedido de oficialização do recorde será encaminhado à sede do "Guinness Book" ("Livro dos Recordes"), na Inglaterra.

Itu quer superar Huntly, na Escócia, que plantou 18.124 árvores em 40 minutos. Cerca de 10 mil voluntários participaram, segundo estimativa da prefeitura - eram esperados 5.000.

Fonte: Folha Online / AmbienteBrasil
Foto e mais informações: http://www.itu.com.br/noticias/detalhe.asp?cod_conteudo=12829

China reduz produção industrial para cortar poluição na Olimpíada

Autoridades da China ordenaram que empresas de Pequim e outras cinco províncias vizinhas reduzam as atividades industriais a partir do final de julho para garantir a qualidade do ar durante os Jogos Olímpicos.

Essa é a maior tentativa até o momento de cortar as emissões de gases poluentes para melhorar a qualidade do ar que será respirado pelos atletas durante a Olimpíada, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (26) pela agência de notícias estatal Xinhua.

O plano, que recomenda a redução da atividade industrial, é baseado em um levantamento elaborado em parceria pelas universidades de Pequim e Tsinghua e sugere que os esforços devem ser concentrados nas usinas termoelétricas e siderúrgicas.

A ordem às vésperas dos Jogos Olímpicos vem em meio a uma longa campanha de combate nacional à poluição, patrocinada pelo Partido Comunista na China.

Com a medida, o governo diz esperar que o comprometimento das empresas em reduzir emissões não seja apenas temporário, para aliviar a poluição durante a Olimpíada, mas sim permanente.

Fonte: Estadão Online / AmbienteBrasil

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Vídeo: Plástico reciclado ganha mercado internacional

A imagem de garrafas plásticas boiando em rios ainda é comum, no Brasil. Um problema ambiental que nós ainda não vencemos. Mas, em uma década, a reciclagem de garrafas pet no Brasil triplicou. E, além de abastecer o mercado interno, o plástico reaproveitado está ganhando espaço lá fora.



A capivara é testemunha. Sem o refrigerante e a água mineral que embalavam, elas bóiam depois da enxurrada e levam mais de cem anos para se decompor. As garrafas pet que saem caro à paisagem das grandes cidades são as mesmas que viram dinheiro em fábricas de reciclagem.

As máquinas trituram o desperdício. Removem a sujeira e devolvem à sociedade mais do que minúsculos pedaços de plástico: alívio para o meio ambiente e lucro para a empresa. Ao todo, 10% da produção são exportados.

“A China importa pet reciclado do mundo inteiro, entre outros materiais, para principalmente aplicação têxtil. A aplicação têxtil é hoje, no mundo inteiro, o maior destino do material reciclado”, explicou Auri Marçon, diretor da empresa de reciclagem Recipet.

As vendas de pet reciclado para o exterior já são metade das de resina virgem. Em outra fábrica, as garrafas pet viram fibra para a indústria têxtil da Europa e da América do Sul.

Leia a matéria completa (Fonte: Jornal Nacional)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Nós, inquilinos da Terra (2ª parte)

Continuação do artigo publicado no dia 12 de fevereiro.

Clique aqui para ler a primeira parte!


Na verdade, mesmo que o homem destruísse a superfície terrestre, a evolução faria com que novas espécies surgissem e novos ecossistemas se desenvolvessem. Não voltaríamos ao estado inicial, mas a natureza continuaria seu caminho. Sem a humanidade.

Portanto, “salvar o planeta” não é uma expressão muito adequada, pois implica uma relação inexistente de dominação do homem sobre a Terra. Em seu artigo “Um ambientalista no século XXI: por favor, não defendam a natureza!”, Dener Giovanini, presidente da Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, uma das organizações mais importantes do Brasil), falou sobre essa relação: “[Precisamos] mudar a nossa postura de supremacia diante da natureza [...] Entender de vez que a natureza não precisa da nossa defesa. Reconhecer com humildade a sua força e poder”.

Por isso, até certo ponto, a luta pela preservação da natureza é uma luta pela preservação da humanidade. Somos apenas inquilinos do mundo! Para não sermos “despejados” só precisamos ter um bom comportamento, pois o único aluguel que nos é cobrado é “deixar nosso ambiente em um estado igual, ou melhor, ao que encontramos” (baseado no pensamento de Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos maiores educadores do Brasil).

Conhecer a magnitude da natureza fortalece nossa admiração e respeito por ela. Então, devemos sim continuar a fiscalização de nossos hábitos e buscar a construção de uma sociedade ambientalmente mais justa. É uma questão de ética: da mesma forma que fomos equipados com uma mente fantástica que nos permite criar ferramentas, manipular nosso meio e alterar os planos naturais, recebemos a consciência da nossa responsabilidade de respeitar os seres vivos com os quais compartilhamos nossa estadia na Terra. Vamos agir de acordo com uma conduta ecológica.

Por Felipe Saldanha, estudante e sócio-voluntário da OPA, para o Blog do Jogo Limpo

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Lula quer que ricos paguem pela conservação do meio ambiente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou compromisso dos países ricos com o Protocolo de Kyoto e disse que eles terão que pagar para os países pobres conservarem o meio ambiente.

Em discurso no Fórum Global de Legisladores G8+5, nesta quinta-feira, no Itamaraty, Lula atacou a falta de compromisso dos países mais ricos com protocolos internacionais e questionou a cobrança por ações de proteção sobre os países mais pobres.

"Kyoto não pode ser peça de ficção. É fácil assinar documento e botar no quadro. É fácil os países ricos atribuírem aos países pobres os problemas ambientais", disse Lula, diante de parlamentares dos oito países mais ricos do mundo, além do Brasil, China, Índia, México e África do Sul.

Lula foi adiante e cobrou dos países ricos uma contrapartida econômica.

"É preciso levar para o G8 que países ricos consomem 80 por cento das riquezas naturais do planeta. (Eles) têm que pagar a contrapartida para que os países pobres conservem o meio ambiente."

Leia a matéria completa (Fonte: O Globo Online)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Vídeo: Protesto obriga Ibama a suspender fiscalização em madeireiras

Mais de cinco mil pessoas tomaram as ruas de Tailândia (PA) nesta terça-feira.
Funcionários do Ibama deixaram a região depois de serem cercados por manifestantes.



Em Tailândia, no Nordeste do Pará, um protesto obrigou os funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a interromper, nesta terça-feira (19), a fiscalização em madeireiras acusadas de derrubar ilegalmente árvores da floresta amazônica.

Mais de cinco mil pessoas tomaram as ruas de Tailândia para protestar contra uma operação do Ibama que fiscalizava madeireiras na cidade. Um carro foi incendiado e a rodovia PA-150, bloqueada. A estrada dá acesso ao município.

Segundo informações da Polícia Militar, cerca de 150 homens da corporação permanecem no local do conflito. O comércio começa a abrir as portas e a situação é considerada calma na manhã desta quarta-feira (20).

Tailândia é um dos pólos do comércio de madeira do Pará. Tem na exploração madeireira sua maior fonte de renda.

Segundo o Ibama, seis fiscais que estavam numa serraria foram cercados por duas mil pessoas e só conseguiram sair do local com a chegada do Batalhão de Choque.

Leia a notícia completa (Fonte: G1)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Lula se emociona na Antártida e diz que região é 'inimaginável'

Em sua 139ª viagem ao exterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de receber em seu passaporte o carimbo com a imagem de um pingüim, que marca a passagem dos visitantes pela Antártida. Em companhia da primeira-dama, Marisa Letícia, e do filho mais velho, Fábio Luiz, o Lulinha, o presidente visitou no domingo (17), a base brasileira Comandante Ferraz, na Antártida.

Emocionado, com olhos marejados, Lula passou pouco mais de duas horas na instalação militar. "Isso é inimaginável", declarou Lula, acrescentando que "já se considerava antártico". No almoço na estação militar-científica, onde comeu salada de bacalhau crocante e medalhão ao alho guarnecido com legumes salteados no azeite e arroz com brócolis, Lula prometeu mais recursos para o desenvolvimento de projetos e a ampliação da presença brasileira na região.

"A gente não pode ter os olhos gordos de ficar pensando apenas na questão financeira. Temos de pensar na melhoria da qualidade de vida das pessoas, na questão do clima, na preservação da Antártida e no que podemos contribuir com a humanidade", disse o presidente, em entrevista aos jornalistas, após descerrar a placa de 25 anos da primeira expedição Brasileira para a Antártida.

"Nós vamos ter de ampliar a nossa presença aqui, com mais investimentos, mais navios laboratórios, além de melhorar qualidade da base e trazer mais pesquisadores", declarou Lula, que após o almoço passeou pela área externa da base brasileira. Lula desembarcou com roupas especiais próprias para o frio de menos um grau - mas sensação térmica provocada pelo vento de menos sete graus.

Fonte: Estadão Online / AmbienteBrasil

Nota: o Blog não foi atualizado nos últimos dias por motivos técnicos. Pedimos desculpas aos visitantes, informamos que já estamos de volta e agradecemos a compreensão.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ciro Gomes e d. Cappio travam guerra verbal sobre transposição

O que era para ser um debate no plenário do Senado sobre a transposição do Rio São Francisco, com a presença de ministros, parlamentares, cientistas, representantes da Igreja Católica e os atores Osmar Prado, Carlos Vereza e Letícia Sabatella, virou uma guerra verbal entre o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e d. Luiz Flávio Cappio, bispo de Barra (BA). D. Cappio chamou o projeto de "propaganda enganosa" e de ser mais um exemplo em que "o pobre vai colocar a mesa para o rico", referindo-se à idéia de que a população pobre pagará a conta da água do São Francisco que será posta a serviço da "agricultura irrigada, criação de camarão e usos industriais". Ciro reagiu e acusou-o se comportar como se tivesse o "monopólio da boa fé".

Para o deputado do PSB do CE, d. Cappio integra uma espécie de rede de "falsa denunciação", que distorce os objetivos da proposta de transposição. A falsa denunciação acusa o governo, segundo Ciro, de mover-se pelo interesse "subalterno, clandestino, não confessado e safado de atender ao grande negócio e às empreiteiras e coisas que tal".

Irritado com a postura do bispo de Barra, que por duas vezes fez greve de fome em protesto contra a tentativa de transposição da bacia, Ciro disse que não admite que ele se considere "intérprete superior do valor moral e ponha, por exemplo, o modesto militante de 30 anos na vida publica" como alguém que se movimenta numa oposição antagônica por interesses subalternos. "Eu não sou movido por interesses subalternos. Eu estou aqui, equivocadamente ou não, movido pelo mais superior interesse público", discursou.

Exaltado, cobrou atitude de d. Cappio. "Eu não falo por Deus. Eu falo pelo mundanismo dos pecadores, como sou um deles. Olhe para mim, d. Cappio (que olha)." O bispo, que falou antes do deputado do PSB, não se dirigiu, diretamente, a ele uma única vez. Mas não poupou críticas à administração federal e à obra. Destacando que falava em nome do "povo do rio São Francisco", "nações indígenas, quilombolas, brasileiros e brasileiras que se preocupam com a vida", d. Cappio chamou o projeto de transposição do Rio São Francisco de "propaganda enganosa" e disse que a proposta viola os direitos das populações tradicionais, como os 34 povos indígenas, as 156 comunidades quilombolas e os sem número de populações ribeirinhas da região.

Diálogo - "Um projeto dessa magnitude exige diálogo com a sociedade e o governo nunca dialogou com a sociedade", atacou. Para o bispo, o Poder Executivo tem por hábito classificar de "egoístas, mentirosos, desinformados e opositores políticos" os que discordam da proposta. Nenhum posicionamento contrário, disse, é respeitado.

Fonte: Estadão Online / AmbienteBrasil

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Não há biocombustível sustentável, diz colunista do 'Guardian'

"Não há biocombustível sustentável, a não ser óleo de cozinha usado", afirma o colunista George Monbiot em artigo publicado no diário britânico The Guardian, nesta terça-feira (12).

Segundo o colunista, os governos, que "não dão ouvidos nem aos geólogos, nem aos ambientalistas", dificilmente poderão "ignorar os capitalistas", citando um relatório publicado pelo Citibank na semana passada, que afirma que será difícil aumentar a produção de petróleo, particularmente a partir de 2012.

Segundo Monbiot, o governo britânico não parece ter nenhum "plano B" para lidar com a falta de combustível, ao contrário da Comissão Européia, que teria um plano "desastroso".

Monbiot diz que a própria Comissão Européia já impôs regras afirmando que eles não deverão ser produzidos a partir da destruição de florestas ou outros habitats, já que isso poderia aumentar ainda mais a emissão de gás carbônico.

"Parece bom, mas há três problemas. Se os biocombustíveis não puderem ser produzidos em habitats virgens, eles precisam ser confinados às terras cultivadas já existentes, o que significa que toda vez que enchermos o tanque do carro, estaremos tirando comida da boca de outras pessoas.

"Isso, por sua vez, aumenta o preço dos alimentos, o que encoraja os fazendeiros a destruir habitats virgens para plantar."

Segundo o autor, o terceiro problema é o "custo de carbono" - extremamente alto - da produção de biocombustíveis, descrito recentemente em dois novos relatórios.

Leia a matéria completa (Fonte: AmbienteBrasil)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Nós, inquilinos da Terra

São notáveis os crescentes esforços dos mais diversos grupos, organizações e comunidades se direcionando para a causa ambiental. Relatórios científicos, reportagens, campanhas de conscientização e até mesmo novas linhas de mercadorias falam em sociedade sustentável, ou seja, mais harmônica com a natureza. O que causou esse novo comportamento?

No campo econômico, a empreitada para se tornar “verde” segue um novo padrão de valores dos consumidores. As empresas estão investindo em inovações – tais como uso inteligente da energia, manejo sustentável de matérias-primas e neutralização de carbono – para conquistar a confiança do cliente. O uso racional dos recursos naturais também pode diminuir custos, aumentando os lucros. Nesse campo, em resumo, a nova postura é geralmente fruto de uma necessidade do mercado.

E no campo sócio-político? Iniciativas individuais, de ONGs e de governos se multiplicam, buscando a conservação de biomas intactos, recuperação de ecossistemas degradados e conscientização em massa, para bloquear e reverter o processo de exploração desenfreada do ambiente. Como explicar essa mudança de mentalidades e de posturas?

A explicação se dá a partir de previsões criadas nas últimas décadas, que amadureceram e se desenvolveram a partir de estudos sobre as conseqüências da ação humana no meio ambiente e receberam a chancela da maior parte da comunidade acadêmica e da população de modo geral. Porém, ao analisá-las, o que visualizamos? Imagens da Terra sendo destruída, onde a atual geração tem o heróico papel de salvar o planeta das ameaças provocadas pela geração anterior?

Leia a continuação!

Por Felipe Saldanha, estudante e sócio-voluntário da OPA, para o Blog do Jogo Limpo
Artigo exclusivo - comemoração dos primeiros 1000 acessos

Foto: NASA

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Governo pode anistiar desmatador e reduzir área de preservação

Para tentar reduzir e compensar o desmatamento na Amazônia Legal, o governo planeja dar uma anistia a quem derrubou ilegalmente a floresta.

Pela medida em estudo nos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, empresas e agricultores poderão manter 50% das fazendas desmatadas, voltar à legalidade e ter direito ao crédito agrícola oficial se aceitarem recuperar e repor a floresta dos outros 50% das propriedades. Feitas as contas, se a decisão for adotada, o governo vai legalizar em torno de 220 mil quilômetros quadrados de Amazônia desmatada ilegalmente, uma área correspondente à soma dos Estados do Paraná e Sergipe.

“O dano ambiental já ocorreu, a área já está desmatada. Esse é o fato. Permitir que a recuperação nas áreas de uso intensivo seja de 50% é uma forma de diminuir a pressão por novos desmatamentos”, disse ao Estado o secretário-executivo do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, um dos defensores da idéia.

Embora a medida funcione como uma anistia, o secretário não aceita essa definição. Para ele, trata-se de uma medida excepcional, destinada a resolver um problema urgente.

A medida será válida, apenas, para quem derrubou a mata até setembro de 1996, quando foi editada a medida provisória, no governo Fernando Henrique, estabelecendo que a reserva legal era de 80%.

Leia as notícias completas:
Governo vai anistiar desmatador e reduzir área de preservação
Em entrevista, Marina Silva descarta anistia para desmatadores

Fonte: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Duas notícias: a sujeira do Carnaval e o encontro na Índia

Carnaval gera toneladas de lixo em São Paulo e Salvador

Vinte e quatro toneladas de lixo foram recolhidas do Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte, até esta quarta-feira (6). Segundo a SPTuris, que administra o Anhembi, do total recolhido, 13 toneladas são de lixo orgânico e 11 toneladas de material reciclável. Duas cooperativas de catadores de material reciclável esperam reaproveitar o lixo.

Já em Salvador foram coletadas mais de 836 toneladas de lixo, produzidas nos quatro primeiros dias de Carnaval na cidade baiana. De acordo com a Jovem Pan, no mesmo período em 2005 foram retiradas das vias dos circuitos mais de 1,5 mil tonelada de lixo. Os dados parciais fornecidos pela Limpurb revelam também um aumento significativo no número de catadores de latinhas na região.

As informações são da Globo.com, Agência Brasil e Terra.

Índia dá início a cúpula sobre desenvolvimento sustentável

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, inaugurou nesta quinta-feira (7) a Cúpula sobre Desenvolvimento Sustentável de Nova Délhi. Trata-se do primeiro grande encontro internacional sobre o assunto desde a Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Mudança Climática, realizada em Bali, na Indonésia, em dezembro.

O encontro, realizado anualmente, servirá para que os representantes políticos discutam os riscos das emissões de poluentes, o aumento do nível do mar e os efeitos da mudança climática.

Durante a Conferência de Bali, os países chegaram a um consenso que abre caminho para negociar um novo acordo sobre mudança climática, mais ambicioso, para o período pós-Kyoto.

Com uma duração de três dias, a conferência é organizada pelo Instituto de Energia e Recursos, dirigido por Rajendra Pachauri, que também lidera o IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança Climática).

"A mudança climática ocorre porque o mundo não segue um desenvolvimento sustentável. Necessitamos de uma política mundial", disse Pachauri, na inauguração do evento.

Fonte: Folha Online / AmbienteBrasil

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Catadores recolhem óleo usado e ajudam a despoluir meio ambiente

Rio de Janeiro - Uma iniciativa simples pode se mostrar ecologicamente correta e, ao mesmo tempo, gerar renda para quem a executa. Foi com esse pensamento que um grupo de catadores do Rio de Janeiro resolveu criar em 2005 a cooperativa Disque Óleo Vegetal.

Eles começaram recolhendo óleo e gordura de todo tipo, utilizado em frituras por bares, restaurantes e residências e agora já expandiram a coleta para igrejas, colégios e redes de supermercado, como a Rede Economia.

O produto coletado é vendido para empresas de reciclagem de materiais, para fabricação de sabão e biodiesel. Entre essas empresas estão a Fábrica de Sabão Neutral e a empresa Comanche, que atuam em São Paulo e na Bahia, respectivamente.

O serviço de coleta é 100% gratuito e, em alguns casos, quando a quantidade de óleo supera 300 litros - que é o caso do recolhimento em bares e restaurantes - o doador pode receber R$ 0,30 por litro de óleo recolhido ou trocar por produtos de limpeza. “Quem doa o óleo também é beneficiado”, disse o criador da cooperativa.

O gerente do Disque Óleo Vegetal revelou que o projeto nasceu "pensando" na melhoria do planeta. "É uma pequena contribuição que a gente está dando, mas que não deixa de ser importante". Outra forma de contribuição, segundo Caio, é promover a geração de renda. "Já que os catadores que trabalham dentro do galpão, fazendo a reciclagem do óleo, estão obtendo renda através dessa coleta”.

Visite o site da empresa: http://www.disqueoleo.com.br/

Leia a matéria completa: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/01/28/materia.2008-01-28.6430310190/view
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Folia e defesa do meio ambiente no carnaval de Curuçá

"Carnaval é em Curuçá". Afirmação como essa é a marca da folia nesta cidade do nordeste paraense, distante 130 quilômetros da capital do Estado, onde a originalidade é a principal característica da época carnavalesca, com destaque para o bloco “Pretinhos do Mangue”. O corredor da folia, na avenida 7 de Setembro, ficou lotado ao longo de seus dois quilômetros, por onde desfilaram desde o início do carnaval mais de 20 blocos.

Com 19 anos de história, o “Pretinhos do Mangue” é um bloco democrático, sempre aberto a novos brincantes. Basta disposição para cobrir o corpo com a lama do mangue. Tem gente que torce o nariz, mas além de a lama não fazer mal à pele, os “Pretinhos” (o verdadeiro bloco de sujos) também ressaltam a importância da preservação do mangue e do combate à devastação, que ameaça o meio ambiente e a sobrevivência de muitas famílias.

Os curuçaenses desfilam conscientes da necessidade de conservação do mangue e dos caranguejos, uma das principais fontes de geração de renda para famílias locais. Segundo eles, a ameaça de extinção vem dos catadores do crustáceo de cidades vizinhas, que estariam matando até a fêmea, chamada “condessa”. O catador de Curuçá garante que não captura a fêmea. Cada uma gera até 30 mil filhotes, de acordo com o coordenador do bloco, Edmilson Campos, conhecido por “Cafa”.

O catador de crustáceo Eldonor Leal, 50 anos, informou que o catador de fora pode tirar, por dia, até 5 mil caranguejos do manguezal de Curuçá. Entre os catadores locais está Benedita Campos Furtado, 62 anos e 13 filhos, que durante o carnaval cobre o corpo com a lama do mangue, de onde ela e o marido retiram o sustento da numerosa família.

Leia a notícia completa: http://www.pa.gov.br/noticias/materia.asp?id_ver=21842
Fonte: Agência Pará

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

As aulas estão de volta. O Projeto Jogo Limpo também!


Através de acordo firmado com a Prefeitura de Uberlândia, representada pelo prefeito Odelmo Leão, o Projeto Jogo Limpo será implantado a partir de março em todas as escolas municipais que atendem a 3ª e a 4ª série. 12 mil alunos serão diretamente beneficiados e outros 50 mil serão atendidos através de subprojetos.

Professores e estudantes terão acesso gratuito a diversos materiais que valorizam a ludicidade, através do uso da imagem da Turma dos 5 Jovens, e a integração da Educação Socioambiental às demais disciplinas por meio de um eixo temático. Apenas em relação aos livros paradidáticos, serão disponibilizadas gratuitamente 48 mil cópias. Veja a relação completa no site do Projeto.

www.opa.org.br/jogolimpo

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Carnaval consciente: dicas que fazem bem ao bolso e ao meio ambiente

Carnaval é tempo de folia e diversão, mas os consumidores não podem se render ao consumo exagerado. No feriado, muitas pessoas pensam em viajar e participar de festas, o que requer mais gastos com combustível, eletricidade e água. Com isso, quem pode sair prejudicado, além do meio ambiente, é o seu orçamento, principalmente porque os preços estão subindo. Para se ter uma idéia, em quatro anos, os valores dos artigos carnavalescos cresceram 25,05%.

Imagine sair de casa e esquecer uma luz acesa ou uma torneira aberta. Aproveitar a data comemorativa não deve ser sinônimo de deixar resíduos no meio ambiente e, muito menos, sustos para as suas finanças no final do mês. Para evitar esse tipo de situação, o Instituto Akatu se encarregou de formular dicas para que o brasileiro curta o que há de melhor da festa, mas pensando na sustentabilidade e nas finanças.

Práticas que geram economia
Se for viajar ou passear, escolha um meio de transporte com menor consumo de combustível fóssil, principal responsável pelo aquecimento global. Prefira o carro ao avião, o ônibus ao carro e, se tiver a possibilidade, aproveite os dias de descanso para andar de bicicleta ou a pé. Com o combustível cada vez mais caro, o melhor é encontrar alternativas. Para se ter uma idéia, o álcool encareceu 36,64% em quatro anos.

Antes de viajar, não deixe os aparelhos na tomada, já que, mesmo em stand by, eles consomem energia elétrica e podem encarecer em até 20% a conta de luz. Algumas cidades ficam lotadas de visitantes e, por isso, há problemas de racionamento de água. A palavra de ordem é economizar: evite brincadeiras que impliquem em desperdício e não demore no chuveiro.

Pense no meio ambiente
Nos seis dias de Carnaval em Salvador, na Bahia, um volume adicional de 1.500 toneladas de lixo é produzido, o que gera um alto custo de coleta para as prefeituras, pago com recursos públicos que poderiam ser investidos para maior segurança. Por mais que a frase "Jogue o lixo no lixo" já seja conhecida, muitas pessoas realmente não fazem isso e acabam por prejudicar o meio ambiente.

Fonte: Administradores (http://www.administradores.com.br/noticias/carnaval_consciente_dicas_que_fazem_bem_ao_bolso_e_ao_meio_ambiente/13977/)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Airbus é primeiro avião comercial a voar com combustível alternativo

Um avião Airbus A380 tornou-se nesta sexta-feira (1º) o primeiro jato comercial a utilizar combustível alternativo. Segundo a empresa, o avião não precisou de modificações para empregar a tecnologia GTL (gas-to-liquids, conversão química de gás em líquido). O produto foi desenvolvido para ser misturado ao combustível normal.

A expectativa da empresa é que o jato, afetado por atrasos de produção, torne-se o centro de seus esforços para projetar a próxima geração de combustíveis limpos. A indústria da aviação está sob pressão para que reduza suas emissões de poluentes.

Como é feito de gás natural - de origem fóssil -, o GTL não pode ser considerado um biocombustível, que é feito de fontes renováveis. Sebastien Remy, diretor do programa de combustível alternativo da Airbus, afirma também que o GTL utilizado hoje não emite menos CO2 (dióxido de carbono) que o combustível convencional. Mas produz menos enxofre.

Entretanto, para Remy, esse é apenas o primeiro passo rumo ao desenvolvimento do BTL (biomass-to-liquid), que pode utilizar de madeira até grãos.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36198
Fonte: Folha Online / AmbienteBrasil

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Colunista britânico defende 'Plano Marshall' para salvar a Amazônia

Os países ricos deveriam criar um fundo nos moldes do Plano Marshall para ajudar a preservar as florestas tropicais do mundo, segundo o colunista Johann Hari publicada nesta quinta-feira (31) pelo diário britânico The Independent.

Para Hari, o desmatamento das florestas tropicais - e da Amazônia, em particular - está sendo causado pelas necessidades de consumo dos países ricos.

Ele diz que seria "reconfortante" jogar a culpa pela falta de competência na proteção das florestas sobre os ombros dos países que as administram, mas que, na verdade, os culpados seriam os consumidores nos países ricos.

Bélgica queimada - Segundo o colunista, o aumento do desmatamento da Amazônia, "principal notícia do ano", passou "despercebida" pelos noticiários britânicos.

Mas ele lembra que uma área do tamanho da Bélgica, que levou milhares de anos para evoluir, foi destruída apenas no ano passado. "Cerca de 20% da floresta já foram para o lixo e outros 40% devem ser destruídos ainda durante a minha vida. Isso está acontecendo com todas as florestas tropicais do mundo."

O colunista vai mais longe e afirma que o governo britânico está ajudando na destruição da floresta Amazônica por ser "um dos principais financiadores do Banco Mundial".

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36164
Fonte: Estadão Online / AmbienteBrasil