Milhões de pessoas de 26 grandes cidades do mundo participaram, neste sábado, da iniciativa batizada 'Uma hora pelo planeta', quando as luzes em locais públicos foram apagadas por 60 minutos como parte da promoção da luta contra as mudanças climáticas, anunciaram os organizadores da iniciativa. [Veja aqui a postagem no blog que avisou os leitores sobre o evento]
As 26 cidades se comprometeram oficialmente a apagar as luzes dos prédios e espaços públicos às 20h00 locais e incentivaram empresas e residências particulares a fazerem o mesmo, de acordo com o Worldwide Fund for Nature WWF, organizador também de uma outra iniciativa que uniu quase 400 cidades e populações de 35 países.
O WWF é uma das mais conhecidas ONGs ambientalistas do planeta tendo iniciado suas atividades em 1961.
A primeira cidade a apagar as luzes foi Sydney, depois Chicago, São Francisco, Dublin, Manila, Bangcoc, Copenhagem, Toronto, Melbourne, Atlanta, entre outras. Tel Aviv adiantou o apagão, realizado no dia 27 de março por motivos religiosos.
Outras cidades como Londres, Roma e Seul, não aderiram à iniciativa oficialmente, mas apagaram as luzes em alguns lugares emblemáticos para conscientizar a população sobre o aquecimento global.
O rei Carl Gustaf da Suécia apagou as luzes de três de seus castelos, entre eles o de Estocolmo.
Dubai, que ostenta segundo o WWF o recorde de consumo de recursos naturais por habitante, também apagou as luzes dos principais pontos da cidade.
'Apagar as luzes durante uma hora não vai reduzir as emissões, mas incentiva as pessoas a começar a consumir menos energia', assegurou à AFP Charles Stevens, do WWF.
Em 2007, primeiro ano que foi comemorado a iniciativa, aproximadamente 2,2 milhões de pessoas participaram, de acordo com o WWF, que espera que este ano essa cifra supere os 30 milhões.
Fonte: Yahoo! / AmbienteBrasil
segunda-feira, 31 de março de 2008
Milhões de pessoas participam da iniciativa 'Uma hora pelo planeta'
sexta-feira, 28 de março de 2008
Srur faz arte no rio Tietê e alerta para degradação da cidade
Talvez você nunca tenha ouvido falar em Eduardo Srur, mas se mora em São Paulo já deve ter se deparado -- não sem surpresa -- com alguma de suas obras inusitadas, instaladas em espaços públicos da cidade.
O artista, que em 2004 colocou, sem autorização, uma âncora no barco do Monumento às Bandeiras, inaugura nesta quarta-feira seu trabalho mais recente e impactante, formado por 20 esculturas de garrafas de 10 metros, espalhadas em 1,5 km das margens do rio Tietê, da ponte do Limão à da Casa Verde.
Outros projetos inéditos de Srur prometem chamar a atenção dos paulistanos, incluindo uma intervenção no Masp e a instalação de salva-vidas em 15 monumentos públicos, como a estátua de Borba Gato, na zona sul da cidade.
As esculturas infláveis do Tietê, que serão iluminadas por dentro das 18h às 21h até fim de maio, imitam as garrafas de plástico conhecidas como "pet" e que são facilmente detectadas no meio dos lixos e resíduos da superfície do rio.
Srur (www.eduardosrur.com.br) passou 15 meses visitando as margens do Tietê para realizar esta nova intervenção, um desdobramento de sua obra no rio Pinheiros de 2006, quando levou para as águas poluídas 100 caiaques e 150 manequins.
"Resolvi dar continuidade a essa questão da poluição dos rios da nossa cidade, da falta de consciência da população", disse o artista à Reuters, ao lado de uma garrafa gigante.
"A cidade nasceu e se desenvolveu em função do rio Tietê. E a gente recompensou matando o rio", disse. "São espaços urbanos óbvios, só que ninguém vê."
Leia a matéria completa (Fonte: Reuters/Yahoo! Notícias)
quarta-feira, 26 de março de 2008
Florianópolis/SC será projeto piloto de reserva da biosfera urbana da Unesco
Por ser um caso exemplar de convívio íntimo entre cidade e natureza, Florianópolis foi escolhida para ser uma reserva da biosfera urbana modelo pela Unesco durante o Congresso Mundial realizado em fevereiro em Madri, na Espanha. Neste mês, a ilha de Santa Catarina receberá a visita de uma equipe da instituição para discutir propostas deste projeto piloto.
“A cidade é a única onde está bem avançada a integração entre áreas urbanas e preservação ambiental”, diz o arquiteto argentino Ruben Pesci, da Fundación Cepa e um dos responsáveis pela inclusão de Florianópolis entre os locais caracterizados como reservas da biosfera urbana.
O objetivo do projeto é mostrar que é possível sustentar a conservação da biodiversidade, em zonas onde a pressão do crescimento urbano parecem só ameaçar a preservação da natureza.
Florianópolis é uma síntese dos ecossistemas encontrados no litoral do estado. Possui baias, mares voltados para o vento, mata atlântica em recuperação, restinga, dunas, manguezais e lagoas. Esta riqueza natural, no entanto, vem sendo ameaçada pela rápida urbanização e crescimento desordenado na ilha.
O professor de arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Almir Reis, diz que é preciso voltar na história para entender como as estruturas de adaptação impactaram na cidade atual. O crescimento urbano turístico, por exemplo, é citado por ele como um dos pontos que exige uma atenção especial. “É preciso ver o quanto isto causou desastre ambiental.”
Saiba mais sobre o Projeto Piloto Florianópolis Reserva da Biosfera Urbana em www.biosferafloripa.org.br
Leia a matéria completa (Fonte: CarbonoBrasil/AmbienteBrasil)
segunda-feira, 24 de março de 2008
Ganhe US$ 10 milhões criando um carro ecológico
A fundação norte-americana X Prize Foundation decidiu tomar uma iniciativa pragmática em favor do meio ambiente e vai pagar US$ 10 milhões para quem seja capaz de realizar um projeto comercialmente viável de um automóvel com rendimento de 40 quilômetros por cada litro de combustível.
Veja o site oficial do prêmio (em inglês)
O prêmio está dividido em duas categorias: uma reservada ao projeto de veículos convencionais para produção industrial, dotados de quatro rodas, ar-condicionado, acessórios eletrônicos e capacidade para quatro ou mais passageiros; e outra reservada a automóveis alternativos, que não serão produzidos em série, mas que devem trazer avanços concretos do ponto de vista ambiental.
Pelo menos 60 times de técnicos e engenheiros estão na corrida pelo prêmio. Não é a primeira vez que a X Prize Foundation oferece incentivos deste tipo (e tamanho). Em 2004, a fundação com sede em Santa Mônica (Califórnia) ofereceu outros US$ 10 milhões para quem fizesse um planador capaz voar além da atmosfera terrestre.
A partir de então, o grupo lançou outros prêmios-desafio, como um para projetos capazes de seqüenciar de modo rápido o genoma humano ou um prêmio de US$ 30 milhões para mandar um robô à Lua.
Fonte: Folha Online/AmbienteBrasil
Foto: Flickr de clouds4sale
sexta-feira, 21 de março de 2008
Casas e prédios mais ecológicos
Em tempos de preocupação com a preservação ambiental, as soluções sustentáveis entram em pauta como uma alternativa a produtos que, hoje em dia, agridem o meio ambiente. Atentas a essa demanda, as universidades brasileiras investem na pesquisa de produtos e serviços e tecnologias ecologicamente corretas.
Móveis obtidos através de matérias-primas que seriam descartadas, agredindo a natureza; residências que utilizam tecnologias que geram energia sustentável; além de projetos de certificação ambientais, são algumas das soluções apresentadas para conter o avanço do aquecimento global e promover um melhor aproveitamento dos recursos naturais.
Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a busca de uma resposta ao desperdício de energia levou à participação acadêmica no projeto da “Casa Eficiente”, que se destaca pelas soluções criativas para o uso racional dos recursos naturais. Construída em parceria com a Eletrobrás e Eletrosul em Florianópolis, ela foi projetada nos mínimos detalhes, seguindo os conceitos de eficiência energética, adequação climática e uso racional da água.
Etiquetas para eficiência energética de prédios - Outro projeto em andamento na UFSC é a classificação de edifícios quanto ao nível de eficiência energética por etiquetas - de 'A' (mais eficiente) a 'E' (menos eficiente). A regulamentação dos prédios segue três requisitos principais: sistema de iluminação, de condicionamento de ar e desempenho térmico da envoltória do prédio.
Um prédio comercial receberá "A" se utilizar aquecimento solar de água, com coletor e reservatório térmico que também tenham recebido a classificação máxima de eficiência. E se o edifício possuir mais de um elevador, deverá ser apresentado um controle inteligente de tráfego, que evite o desperdício de energia. A princípio, a adesão dos prédios às etiquetas será voluntária, mas a idéia é que se torne obrigatória em todos os prédios do país em construção "até meados do ano que vem", segundo Leonelli.
Fonte: JB Online / AmbienteBrasil
quarta-feira, 19 de março de 2008
COI ameaça cancelar provas em Pequim por causa da poluição
O Comitê Olímpico Internacional (COI) alerta que poderá ser obrigado a adiar eventos como a maratona, ciclismo e o triatlo nos Jogos Olímpicos de Pequim se a poluição na capital chinesa não for resolvida. A advertência foi feita nesta segunda-feira (17) em Lausanne e confirma a preocupação de atletas de todo o mundo em relação aos impactos da qualidade do ar em Pequim.
Pela primeira vez, o COI admitiu que isso pode ser um problema, depois que esportistas de vários países já indicaram que tentariam permanecer o menor tempo possível em Pequim para não ter seu desempenho afetado. O recordista da maratona, Haile Gebrselassie, afirmou há poucos dias que poderia deixar de ir a Pequim diante de seu problema de asma.
O anúncio do COI vem em um momento delicado para os chineses. Diante da repressão no Tibet, grupos de direitos humanos vem insistindo para que os atletas façam um boicote contra a China.
O COI admitiu que pode preparar um "plano B" para os eventos ao ar livre. Mas o comitê médico da entidade deixou claro que, em um estudo preparado pelo COI, a saúde dos atletas não será em grande parte afetada pelo clima em Pequim. Segundo o relatório, nenhuma das provas realizadas nos últimos meses em Pequim registraram problemas de saúde.
Veja a reportagem completa (Fonte: Estadão Online/Ambiente Brasil)
Blog do Jogo Limpo na cobertura das notícias ambientais em Pequim 2008
segunda-feira, 17 de março de 2008
Carro movido a células de hidrogênio ainda está longe, diz presidente da Toyota
O presidente da Toyota Motor, Katsuaki Watanabe, afirmou nesta quinta-feira (13) que as montadoras têm feito progressos no desenvolvimento de células a combustível - que usam hidrogênio para gerar energia -, mas que ainda vai demorar alguns anos até que carros com essa tecnologia sejam viáveis comercialmente.
Empresas trabalham há algum tempo na criação de um automóvel que rode com células a combustível, que gerariam energia por meio de uma reação química entre o hidrogênio e o oxigênio, gerando água como resíduo.
"Quando nós começamos a pesquisar e a desenvolver carros com células a combustível, algumas pessoas fizeram previsões de que esses automóveis poderiam ser comercializados em 2010. Mas isso é difícil", disse ele.
"Os avanços na tecnologia são significativos. O único problema é o custo", afirmou o executivo.
No ano passado, a Toyota anunciou ter feito testes bem-sucedidos de carros com essa tecnologia. O protótipo, chamado FCHV, percorreu 560 km durante um único percurso e terminou o trajeto com 30% do hidrogênio ainda no tanque.
Além do alto custo do carro, Watanabe afirmou que os motoristas ainda precisariam de uma estrutura de postos com hidrogênio disponível para abastecer os veículos. "Ainda há um longo caminho até que esses carros entrem em larga produção, considerando problemas relacionados à armazenagem e de onde retirar hidrogênio", disse ele.
O executivo disse ainda que estão progredindo as experiências da Toyota com a Panasonic para fazer carros movidos a baterias de íons lítio, similares às que são utilizados em laptops. A idéia é que os veículos sejam "recarregados" em estações.
Fonte: Folha Online / AmbienteBrasil
quinta-feira, 13 de março de 2008
Em debate: que animais silvestres podem ser comercializados?
ATUALIZANDO: a consulta chegou ao fim. Veja mais detalhes aqui. (10/04/08)
Esta é 100ª postagem no Blog. E o tema de hoje é especial.
A mobilização da sociedade em torno de uma causa é muito importante (além, é claro, da ação individual). O povo comprova a sua força através de manifestações, debates, plebiscitos... E agora, o Brasil tem uma chance de se pronunciar sobre uma decisão de impacto na conservação ambiental.
O Ibama disponibilizou no seu site uma consulta pública com a lista de "espécies da fauna silvestre que poderão ser criadas e comercializadas com a finalidade de animal de estimação". Comerciantes já alegam que o número de espécies liberadas - 51 de pássaros e 3 de répteis - é baixo, o que o próprio Ibama reconhece. Mas a medida é uma vitória para o combate ao tráfico de animais.
Clique aqui para ver a lista completa e assista abaixo a reportagem do Jornal Hoje sobre o assunto (transcrição aqui). Se você acha que a comercialização de alguma espécie da lista não deveria ser permitida, é só mandar um e-mail para fauna.sede@ibama.gov.br fundamentando sua opinião. O prazo final é dia 6 de abril.
Dica: aproveite também para conhecer um pouco mais sobre a realidade do tráfico no site da Renctas.
quarta-feira, 12 de março de 2008
China cria ministério para combater poluição antes da Olimpíada
A China anunciou nesta terça-feira (11) a criação de um ministério do Meio Ambiente, que irá controlar a Sepa (Administração Estatal de Proteção Ambiental). A informação foi divulgada logo após o anúncio do atleta etíope Haile Gebrselassie, recordista da maratona, de que não vai participar desta prova nos Jogos Olímpicos de Pequim devido à poluição.
Zhang Lijiun, um dos dirigentes da Sepa, destacou a importância do plano para reduzir a poluição não só na capital, mas também nas províncias vizinhas de Tianjin, Hebei, Mongólia Interior, Shanxi e Shandong.
"Até agora, a missão de reduzir a poluição e modernizar a estrutura industrial foi um grande sucesso, e ela será concluída até o final de junho", disse Zhang.
Em fevereiro, a China desmentiu um artigo escrito por um meteorologista norte-americano, publicado no "Wall Street Journal", que afirmava que os dados de poluição haviam diminuído nos últimos anos porque os instrumentos de medição haviam sido transferidos das áreas mais poluídas para as zonas verdes da periferia.
Pequim afirma ter investido cerca de 12 bilhões de euros para combater a poluição e decidiu adotar rodízio de automóveis - a frota local chega a três milhões, com um ritmo de crescimento de mil veículos por dia.
Além disso, a capital também fechou as fábricas mais poluidoras e assinou acordos para diminuir a poluição com as províncias vizinhas.
A utilização do carvão para a geração de energia também foi reduzida, mas não eliminada completamente na capital chinesa.
No ano passado, o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Jacques Rogge, considerou a possibilidade de transferir alguns dos eventos esportivos para zonas menos poluídas, ou remarcá-los para dias com índices menores de poluição.
Fonte: Folha Online / AmbienteBrasil
segunda-feira, 10 de março de 2008
Proteger meio ambiente é barato, mas urgente, diz OCDE
Combater a mudança climática e outras ameaças ambientais é algo relativamente barato, mas que precisa ser feito urgentemente, segundo relatório divulgado na quarta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo que reúne 30 países desenvolvidos.
O texto diz que algumas salvaguardas ambientais poderiam retardar o crescimento mundial em apenas 0,03 ponto percentual ao ano -o que significa que até 2030 a economia global ficaria 97 por cento maior do que em 2005, ao invés do crescimento de 99 por cento sem as medidas.
"Não é muito a pagar", disse Angel Gurria, diretor da OCDE, no relatório de 520 páginas, intitulado Perspectiva Ambiental, divulgado em Oslo. Segundo ele, o custo se aproxima ao de uma apólice de seguro. "As consequências e custos da inércia seriam muito mais elevados", afirmou.
O estudo identificou temas mais prementes, como aquecimento global, perda de biodiversidade, escassez de água, exploração ilegal de madeira, poluição e resíduos tóxicos.
"Se não forem adotadas novas ações políticas, dentro de poucas décadas correremos o risco de alterar irreversivelmente a base ambiental para a prosperidade econômica sustentada", disse ele.
Leia a matéria completa (Fonte: Reuters/Brasil Online/O Globo)
Foto: Flickr de blogrodent
sexta-feira, 7 de março de 2008
Área de ambiente cresce mais de 800%
Em 2000, eram 12 cursos; hoje são 116. Há dez vezes mais estudantes
O que era interesse de poucos virou preocupação de muitos e a área ambiental deixou de ser especialidade para se tornar curso de graduação. Desde o ano 2000, o crescimento no número de cursos com esse perfil no País foi de 822%. A quantidade de alunos pulou de cerca de mil para mais de 10 mil nesse período. E os formandos em busca de emprego em áreas como Gestão Ambiental, Controle Ambiental e Saneamento Ambiental, que sequer existiam há oito anos, já passam dos 2.200.
“Nos últimos anos surgiram leis para fiscalizações mais eficazes, que fizeram com que empresas criassem áreas de meio ambiente. Além disso, cresceu a discussão na mídia sobre desmatamento, poluição, etc.”, diz a coordenadora do curso de Gestão em Tecnologia e Saneamento Ambiental da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Aparecida Carvalho Medeiros. “Esse conjunto de fatores pede que o profissional seja bem formado”, completa.
Segundo o levantamento do Ministério da Educação (MEC), feito a pedido do Estado, as vagas em vestibulares em 11 cursos da área cresceram mais de 1.000% desde 2000. Os números mais recentes são de 2006 e mostram 8.377 vagas em universidades públicas e particulares no País. Em 2000, eram 732.
Muitos dos cursos ambientais surgiram dentro da nova modalidade de graduação, os cursos tecnológicos, com formação mais rápida (em menos de quatro anos), menos acadêmica e voltada para o mercado de trabalho. Além da criação de novos cursos, os que já existiam foram reestruturados e até mudaram de nome para atender as demandas ambientais recentes.
Leia a matéria completa (Fonte: O Estado de S. Paulo)
quarta-feira, 5 de março de 2008
Japão quer liderar criação de aldeia global sustentável
O investimento do Japão em tratamento de lixo se justifica pela aspiração de liderar o mundo na criação de uma aldeia global sustentável. Na última década, o país reiterou esforços e fez uma reforma política nas áreas de tratamento de lixo e reciclagem e criou não somente esse projeto global, mas uma filosofia chamada de 3Rs (reduzir, reutilizar e reciclar).
O projeto ambiental do Japão foi motivado pelos problemas no tratamento de lixo surgidos devido ao grande crescimento econômico que o país teve, depois da 2ª Guerra Mundial. O lixo - inclusive o contaminado com substâncias tóxicas - começava a se acumular, por o país ser muito pequeno - tem mais de 128 milhões de habitantes e apenas 377.801 km2 enquanto o Brasil tem mais de 184 milhões de habitantes, mas 8.514.876 km2.
Para o Japão, uma sociedade sustentável é aquela que reduz a geração de lixo, usa o próprio lixo como fonte sempre que possível e dispensa o que não pode ser reaproveitado de um jeito apropriado, que preserva os recursos naturais e não produz impacto no ambiente. Para isso, o país espera contar com a tecnologia.
Como exemplo cita a comercialização de cartuchos para impressoras com tintas apagáveis e a popularização de técnicas como a que transforma garrafas PET em cabides plásticos.
Outros exemplos da avançada tecnologia do Japão no tratamento de lixo são a mecanização do sistema de coleta - o governo diz que os empregos são compensados na ampliação das empresas especializadas em transformar lixo em mercadoria -; a reutilização dos materiais de construção; e o uso de cinzas das incineradoras para produzir ecocimento.
Baleias - Um fator que depõe contra o Japão na questão ambiental é o da caça às baleias. Só neste ano, o país planeja caçar 935 baleias minke e 50 baleias fin. Inicialmente, outras 50 baleias jubarte --uma espécie ameaçada-- também seriam mortas, mas a reprovação internacional fez com que o Japão recuasse. O governo australiano luta para provar que o Japão realiza caça comercial --e não científica, como alega.
Fonte: Folha Online / AmbienteBrasil
Na foto: A Grande Onda de Kanagawa (1832), de Katsushika Hokusai
segunda-feira, 3 de março de 2008
Inglaterra vai acabar com sacolas plásticas dos mercados
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, pediu nesta sexta-feira, 29, aos supermercados do Reino Unido que não dêem mais sacolas plásticas para seus clientes levarem as compras.
Em um artigo escrito para o tablóide popular Daily Mail, Brown desafiou os supermercados a acabarem de uma vez com o lixo desse tipo de sacolas, em benefício do meio ambiente.
"Estou convencido de que temos que atuar e que temos que fazê-lo já. Está claro que nosso objetivo é acabar com as sacolas de plástico, de usar e jogar fora", explicou o líder.
O governo britânico dará um ano para que os supermercados ponham um fim nessa política e ameaça e, em caso contrário, aplicará uma multa por cada sacola dada.
Brown se uniu à campanha ecologista do jornal, que dá aos leitores um saco de algodão para as suas compras. Além do Daily Mail, o jornal The Independent, de trajetória ecológica, também aderiu à campanha.
Leia a notícia completa (Fonte: Estadão Online / AmbienteBrasil)