terça-feira, 10 de março de 2009

E a crise ataca novamente...


Do CarbonoBrasil via Envolverde:

O relatório Global Futures 2009, divulgado em Londres na última semana, demonstra que se a taxa de crescimento dos investimentos em energias limpas permanecer a atual em 2020 a soma será de apenas US$ 350 bilhões, bem abaixo dos US$ 500 bilhões que seriam necessários para neutralizar as emissões de dióxido de carbono (CO2).

Apesar da crise também causar a queda da produção industrial, que poderá reduzir as emissões de CO2, o estudo, de autoria da companhia New Energy Finance (NEF), considera que a estagnação dos investimentos terá um impacto muito maior no aquecimento global. (...)

Pesquisadores já afirmaram que se as emissões se mantiverem no ritmo atual, em 2020 os efeitos mais severos do aquecimento global serão irreversíveis. (...)

Outro fator perverso para o meio ambiente que a crise financeira estaria provocando é o de que a discussão climática está ficando em segundo plano. Países como EUA e China, que ainda tem muito de sua energia baseada no carvão, não conseguem diminuir essa dependência porque, além de lobbies e interesses, a indústria do setor gera muitos empregos. Dessa forma, qualquer decisão que, mesmo minimamente, afete os postos de trabalho se torna bastante impopular. (grifo nosso)
Leia também o nosso especial sobre a crise econômica versus a crise ecológica:

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