Da WWF-Brasil:
Ela protege uma das mais ricas biodiversidades do mundo, oferece locais de beleza cênica sem igual, contribui com o fornecimento de água para mais da metade da população brasileira e na regulação do clima de algumas das maiores cidades do país. É impossível falar da Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção. Restam apenas 7% do bioma em seu estado natural e 60% dos animais ameaçados de extinção do país dependem desse ambiente para sobreviver.
Nesta quarta-feira, 27, comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.
Redução do bioma é de quase 8%
De Danielle Jordan/AmbienteBrasil:
Dados divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, revelam que de 2005 a 2008 foram desmatados pelo menos 102.938 hectares de cobertura florestal nativa, o equivalente a dois terços do tamanho da cidade de São Paulo.
A diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do “Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica” pela SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, alerta para a necessidade urgente de atuação efetiva do poder público para frear o desmatamento. “É uma questão de sobrevivência dos 112 milhões de habitantes do bioma proteger tudo o que resta de floresta original, por isso agora passaremos a divulgar os dados de dois em dois anos”, disse em entrevista coletiva online.
Mais informações:
O que tem sido feito pela floresta (via Planeta Sustentável)
Na foto: Parque Nacional do Itatiaia, localizado na divisa entre os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, na Serra da Mantiqueira. Créditos: Flávio Jota de Paula.
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