Este post faz parte da blogagem coletiva em comemoração ao Dia da Terra, promovida pelo "Faça a sua parte".
O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1970 quando o então senador americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Naquela data, mais de 20 milhões de pessoas nos EUA se engajaram imediatamente para manifestar a sua preocupação com a degradação ambiental. A pressão social teve sucesso e o governo dos Estados Unidos criou a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente. A partir de 1990, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países ao redor do mundo e a sua comemoração vem se tornando um evento internacional.
A modesta contribuição do nosso blog, hoje, é a divulgação do texto abaixo, que exemplifica uma quebra de paradigma vivenciada por empresários, aparentemente simples, mas muito válida.
Meu amigo, presidente de uma multinacional, gaba-se de que, há mais de 20 anos, nem ele nem sua família bebem água de torneira. O argumento central de meu amigo é sua falta de confiança na qualidade da água do serviço de abastecimento. Além disso, ele acha que os filtros são um trambolho. Formado em Engenharia de Produção, meu amigo estima que, nesse período, ele e sua família devam ter consumido algo em torno de 75.000 litros de água, a maior parte engarrafada na embalagem PET.
Para meu amigo, essa forma de pensar era aparentemente natural, correta e inquestionável até recentemente, quando ele participou do Fórum Econômico de Davos, encontro anual da elite econômica e política do mundo, na Suíça. Ali ele conheceu Alice Waters, proprietária do Chez Panisse, um badalado restaurante orgânico de Berkeley, na Califórnia. Aí, a água de beber passou a ter um outro significado em sua vida.
Alice não é dona de um mero restaurante natureba. O Chez Panisse tem sido listado, ano após ano, entre os 50 primeiros no prestigiado anuário “Os 50 Melhores Restaurantes do Mundo”, da revista britânica Restaurant. Alice tem nove livros de receitas que se tornaram best-sellers nos Estados Unidos. Para ela, a água da torneira é boa e, no ano retrasado, ela decidiu simplesmente parar de vender água engarrafada em seu restaurante.
Alice costumava vender 25 mil garrafas de água mineral por ano em seu restaurante. Agora, seus clientes podem solicitar a água encanada, que é filtrada e servida em jarras. Se o freguês quiser água com gás, o restaurante gaseifica o líquido da torneira na hora. Tudo isso oferecido de graça. Segundo Alice, no Chez Panisse não há registro de queixas de seus clientes devido à mudança da política da água: “As pessoas perceberam que faz todo o sentido e que ainda economizam”.
Leia o artigo completo (Fonte: Lixo.com.br)
Texto de RICARDO NEVES , publicado na Revista Época do dia 09/02/2008 - Edição nº 508
terça-feira, 22 de abril de 2008
Garçom, eu quero água da torneira - Dia da Terra
Postado por
Felipe Saldanha
- às
14:16
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2 comentário(s):
Fique tranquilo...
Alterei 1 dos votos para Não. Assim fica justo.
Mt bom seu post da blogaguem coletiva. Realmente apreciei. Mas bebo água filtrada (pelo menos não gasto com PETs)
aqui no Brasil acho q não faria isso...amei a atitude do restaurante!
abração amigo
Fique na Graça
É muito importante para promover o Dia da Terra e os cuidados do mundo. Eu tenho vários amigos garçons e disse que haverá diferentes eventos e palestras de conscientização em resurantes.
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