quarta-feira, 2 de abril de 2008

Latas de aço para óleos de cozinha protegem o meio ambiente, diz a indústria

Desde o final da década de 80 que, no bojo de um movimento de resgate aos alimentos naturais, não industrializados, os enlatados passaram à berlinda. Embalagens de vidro e plástico ganhavam progressivamente a imagem de mais saudáveis.

Até o ano 2000, a maioria dos óleos comestíveis utilizava latas de aço. Com o apelo da transparência, a garrafa plástica PET inicialmente ganhou o mercado de óleos especiais e, sobretudo a partir de 2004, com o aumento do preço do aço em âmbito mundial, chegou ao produto mais popular – o óleo de soja.

Toda essa história teria um viés puramente mercadológico, não fosse o fato de, agora, a lata de aço surgir como muito mais benéfica não só à saúde humana, mas também ao meio ambiente.

O setor [dos fabricantes] vem divulgando que a lata de aço apresenta vários benefícios que merecem ser ressaltados. Seu recolhimento seria o mais fácil dentre todos os materiais de embalagem, pois requer apenas o uso de eletroímãs, ao passo que outros tipos de embalagem demandam separação manual.

Segundo o estudo “Os Bilhões Perdidos no Lixo”, de autoria do consultor da ONU e pesquisador na área de resíduos sólidos Sabetai Calderoni, a lata de aço leva em média cinco anos para se decompor totalmente (de 3 a 6 anos). Já, segundo o mesmo estudo, o tempo de degradação do plástico é superior a 100 anos.

Ainda conforme a divulgação do setor, estudo conduzido pelo CETEA / Ital (Centro de Tecnologia de Embalagem), de Campinas (SP), apresenta a condição dos dois materiais – lata de aço e PET – decorridos quatro anos de seu descarte na natureza. Enquanto a lata de aço está praticamente decomposta, a garrafa PET permanece intacta.

Veja a reportagem completa (Fonte: Mônica Pinto / AmbienteBrasil)

1 comentário(s):

JDiniz disse...

Amigo Verde!(rsrs)
Voce foi lstada no blog http://anovanovaordemmundial.blogspot.com/
Confira a última postagem e se quiser, faça como ela!
Amplexos Libertários