quinta-feira, 19 de junho de 2008

Evite que seu bife derrube a Amazônia!


Veja as respostas das três maiores redes de supermercados aos questionamentos do Idec e envie um cartão virual exigindo que seu bife não contribua para a destruição da Amazônia

O Idec enviou cartas para as três maiores redes varejistas do país, questionando sobre sua preocupação em relação à rastreabilidade da carne bovina vendida por elas: Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart. Buscamos informações sanitárias, ambientais e sociais da cadeia de produção da carne.

As respostas de todos eles foram, para o Idec, insuficientes. Em várias delas, as empresas afirmaram possuir cláusulas contratuais — “garantindo” que não há desmatamento ou trabalho escravo, por exemplo, nas propriedades que produzem a carne que comercializam — porém sem informar se fazem ou como fazem o controle para de fato garantir seu cumprimento.

Só o Grupo Pão de Açúcar detalhou a forma como faz esse controle — restrito a apenas 1% de toda a carne bovina comercializada pela empresa. Mas a iniciativa demonstra que é possível, sim, que os varejistas tenham grande controle sobre a forma como é produzida a carne bovina que o consumidor encontra na gôndola. E que ela deve ser louvada.

Mude o consumo para não mudar o clima

As principais fontes de emissão de gases do efeito estufa do Brasil são o desmatamento e as queimadas, que respondem por volta de 70% das emissões nacionais. O principal vetor de desmatamento é a expansão da fronteira agrícola, que por sua vez, empurra a pecuária para a derrubada de mata nativa. Dessa forma, a pecuária tem uma relação direta com o desmatamento e as queimadas, já que a atividade se concentra também em fazendas localizadas no chamado arco do desmatamento da Floresta Amazônica.

Clique aqui para entrar no site do IDEC e enviar um cartão virtual exigindo medidas efetivas das empresas.

Fonte, com a reportagem completa: site do IDEC
Recebi a dica por e-mail da Ana Carolina, do EMCANTAR.

1 comentário(s):

Unknown disse...

Ola Equipe Blog Jogo Limpo

Eu acredito ser uma situacao muito complicada de ser resolvida por causa dos interesses economicos e de força politica que envolve a questao. Os varejistas tem um certo poder mas vai alem disso.

Somos produtores de carne e uma parte da producao (a melhor), vai para o Carrefour. Eles avaliam qualidade da carne mas realmente nao querem saber nem das condicoes que o bicho é tratado, falando de bem estar animal. O negocio deles é vender carne de qualidade. A procedencia ainda nao tem tanta importancia no marketing da carne para o consumidor final.

Duas coisas que poderiam realmente fazer a diferença é a mudança da conscientizaçao das pessoas, buscando cobrar isso dos varejistas e consequentemente da cadeia produtiva e outra é o Governo fiscalizar pesado e exigir a recomposicao de áreas degradadas em troca de lincença para abertura de novas áreas florestadas, alem de fiscalizacao do desmatamento ilegal.

O Sr. Ministro Carlos Minc me surpreendeu neste sentido. Em MS varias Siderurgicas foram multadas por extraçao de carvao ilegal ou por nao conseguirem provar que o consumo de madeira utilizado veio de reflorestamento. Resta saber se vao pagar as multas e efetimavemte reflorestar os milhoes de hectares desmatados.

Saudaçoes pantaneiras, Carol