sábado, 15 de novembro de 2008

Leitura: uma competição saudável


Acima: atividade de leitura realizada pelo Projeto Jogo Limpo.

Ler é um excelente exercício: educa, diverte e permite ao leitor vivenciar as mais diversas situações. Seja nas salas de aula, nas bibliotecas ou meio esquecidos nas prateleiras das casas, os livros podem, a qualquer momento, fazer uma criança ou um adulto (re)descobrir esse prazer.

A leitura pode provocar até uma divertida "disputa", para se descobrir quem lê mais. Duas meninas, uma em São Paulo e outra em Sergipe, contam sobre as marcas que alcançaram em número de livros lidos e sobre como isso mudou suas vidas e a de seus colegas. Leia trechos da reportagem do G1:

A estudante Tainá Alves dos Santos, 12 anos, da 6ª série, já leu 230 livros só neste ano. A marca foi registrada em sua escola, na cidade de Catanduva, interior de São Paulo. E outra garota de Aracaju, Alice Vitória Rocha Silva, segue seus passos: aos 6 anos a pequena leitora devorou 67 obras contabilizadas pelos pais. (...)

A adolescente estuda na escola estadual Jardim Imperial e a diretora da instituição, Veranice Aparecida More Zuri, afirma que o colégio sempre teve a preocupação de estimular a leitura. Recentemente, adotou um projeto chamado de Centopéia, para estimular os estudantes a se tornarem leitores.

O funcionamento é bem simples: “A cada leitura, os estudantes fazem uma resenha e entregam para o professor. Na aula de educação artística, eles ganharam uma cartolina com a cabeça de uma centopéia. Depois de uma obra lida, o jovem acrescenta uma bolinha no corpo da centopéia”, explica. (...)

Ler tanto assim ajuda na escola? “Para a redação eu tenho muito mais idéia”, afirma a estudante. Até mesmo entre os colegas, diz a diretora, há uma competição saudável para ver o corpo da centopéia crescer. (...)

Estimulada pelos pais, Alice Vitória lê tudo o que chega às suas mãos. No 2º ano do ensino fundamental (antiga 1ª série) de um colégio particular no Sergipe, a menina virou referência para os colegas, segundo conta a sua mãe, a professora Isabel Rocha Souza.

“Desde o momento que nasceu, conto historinhas. E o primeiro brinquedo dela foi um livro, daqueles de plástico”, diz Isabel. “Na escola, ela é atração. A turminha não sabia ler com a desenvoltura que ela lê. Então, os amigos gostavam de observá-la”, conta. “Ela reconhece parágrafo e todas as estruturas.”

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