sexta-feira, 25 de julho de 2008

Greenwashing


Segundo a Wikipédia, Greenwashing é um neologismo que surgiu de duas palavras em inglês: green (verde) + whitewash (encobrir). O assunto ganhou destaque entre os ambientalistas, publicitários e internautas. Há uma definição mais completa para o conceito em um artigo de Thiago Araújo, publicado no AmbienteBrasil:

Greenwashing é um termo em língua inglesa usado quando uma empresa, organização não governamental (ONG), ou mesmo o próprio governo, propaga práticas ambientais positivas e, na verdade, possui atuação contrária aos interesses e bens ambientais. Trata-se do uso de idéias ambientais para construção de uma imagem pública positiva de "amigo do meio ambiente" que, porém, não é condizente com a real gestão, negativa e causadora de degradação ambiental.
Isso não quer dizer que as empresas não podem divulgar o que estão fazendo pelo meio ambiente, mas sim que devem agir de modo transparente. Um produto que consome menos energia ou emite menos gases poluentes não pode ser intitulado como "ecológico" se o seu processo produtivo também não foi adaptado para diminuir as agressões à natureza.

Um estudo da empresa americana TerraChoice Environmental Marketing, citado na revista Business do Bem e também no AmbienteBrasil, apontou os seis pecados cometidos pelo "greenwashing" ao fazer propaganda das qualidades de um produto. Fique de olho na hora das compras:

1 – Malefícios escondidos

2 – Falta de provas (certificações duvidosas, por exemplo)

3 – Promessa vaga (informações chamativas como "100% verde" sem explicações sobre o que realmente significam)

4 – Dois demônios (produtos "ecológicos" mas que naturalmente trazem malefícios, como cigarros orgânicos)

5 – Irrelevância

6 – Mentira (qualidades falsas)

Foto: Stockbyte/Getty Images

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