quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O que é preciso para uma produção limpa

A preocupação com a proteção ambiental aumenta a pressão nas empresas para a introdução de processos de produção e gestão responsáveis. A sociedade mundial comprometida com a defesa do meio ambiente é um agente significativo na luta em prol da conservação dos recursos naturais. Investir na prevenção à poluição e na instalação de tecnologias limpas é uma atitude sensata e que gera ganhos econômicos, além de reduzir os impactos negativos ao meio ambiente.

O aspecto mais importante para as indústrias se adequarem às novas leis ambientais é a formulação e implantação de um eficiente sistema de gestão ambiental, que contemple todo o ciclo desde a extração da matéria-prima até a disposição final. Uma produção mais limpa não requer apenas a melhoria tecnológica, mas também a aplicação de know-how e mudança de atitudes. É um grupo de fatores reunidos que criam o diferencial em relação às outras técnicas ligadas a processos de produção.

Não são raros os casos de acidentes e contaminações. Quando isto ocorre, as companhias são penalizadas por órgãos fiscalizadores com multas milionárias e forçadas a recuperar as áreas atingidas. Um bom exemplo é o acidente ocorrido em abril de 2003, com a Cataguazes Indústria de Papel, no município mineiro de Cataguases. Foi um dos piores desastres ecológicos do País, cujo vazamento tóxico resultante do processo químico de branqueamento do papel contaminou rios, dizimou a fauna e deixou 600 mil pessoas sem água. Quatro anos se passaram e a flora e fauna ainda não conseguiram se recuperar totalmente. Uma ocorrência dessa natureza é, muitas vezes, irreversível para a imagem da empresa, que necessita investir verbas suntuosas para tentar reverter tal processo.

Vivemos o momento da era da informação e os cidadãos estão mais atentos quanto ao que ocorre no dia-a-dia das corporações. A internet leva a informação em tempo real e, qualquer pequeno acidente ocorrido no interior distante, passa a ser notícia mundial. Isto desperta a atenção não apenas da população, mas também de ambientalistas e das ONG.

Leia o artigo completo:
http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=40%2C0%2C1308537%2CUIOU

Fonte: Gazeta Mercantil / Artigo de Frederico Nogueira

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