O Ibama resolveu não dar folga aos infratores ambientais. As férias de verão foram escolhidas pelo instituto para deflagrar, em todo o país, a Operação Rastro Verde que fiscalizará o caminho da madeira extraída ilegalmente da Amazônia até os principais centros consumidores nos estados das regiões Sudeste e Sul.
As ações são simultâneas e integradas. Incluem vistorias nos polígonos de desmatamento, em planos de manejo, empresas madeireiras e portos. Desde manhã, a fiscalização do Ibama está no Porto de Santos (SP) averiguando documentos de exportação de madeira. Agora à tarde, fiscais do Ibama em Santa Catarina também estão inspecionado contâiners no Porto de Itajaí, maior ponto de exportação da madeira vinda da Amazônia.
Também estão sendo montadas barreiras fixas e móveis em pontos estratégicos das rodovias e dos rios, identificados como rota de escoamento da madeira. Em Vilhena (RO), os fiscais já pararam 30 carretas em barreira rodoviária para verificar se a carga tem origem legal. No Pará, a fiscalização já apreendeu mil metros cúbicos de madeira serrada, dos quais 400 metros cúbicos foram retirados dos portos em rios inspecionados, e já começou pela manhã uma ação no Porto de Belém, contando com apoio da equipe do Belém lotada no Aeroporto de Belém.
Durante a operação integrada, haverá comunicação permanente entre os fiscais destacados para averiguar os pontos de desmatamento e transporte e os responsáveis pela checagem dos centros consumidores e exportadores. A Rastro Verde conta com o apoio da Receita Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das polícias militares dos Estados. O Ibama investiu pesado nas ações de inteligência, visando identificar fraudes ao longo de toda a cadeia produtiva do produto florestal, dos planos de manejo aos centros consumidores.
Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35885
Fonte: Ibama / AmbienteBrasil
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Operação Rastro Verde do Ibama mapeia caminho do tráfico de espécies amazônicas
Postado por
Felipe Saldanha
- às
15:55
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