quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Lula critica ONGs e diz que fronteira agrícola não pode ser culpada por desmatamento da Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que ainda não se pode culpar os produtores de soja, os criadores de gado e os assentamentos da reforma agrária pelo aumento do desmatamento da Amazônia. Antes de estabelecer as causas, afirmou o petista, é preciso investigar.

- Antes é preciso investigar e verificar o que aconteceu. Agora eu acho que todo mundo que promoveu queimada ilegal deve receber um duro processo, inclusive com a perda da propriedade pelos infratores - afirmou Lula, que criticou ainda a forma como o Ministério do Meio Ambiente anunciou a alta das derrubadas. - Você vai no médico detectar que você está com um tumorzinho aqui, ao invés de fazer biópsia e saber como você vai tratar, já saiu dizendo que estava com câncer.

Lula fez ainda uma dura crítica às ONGs internacionais que atacaram o governo brasileiro pelo alta do desmatamento:

- Eu compro essa briga com as ONGs, com isso de associar o desmatamento com a expansão da fronteira agrícola brasileira. Em primeiro lugar, essas ONGs precisam plantar árvores nos países deles - afirmou.

Lula precisou intervir para contornar polêmica entre ministros - Um dia após a notícia de que o desmatamento na Amazônia era recorde, o presidente Lula precisou intervir para tentar acabar com uma divergência pública entre dois de seus ministros - Marina e Reinhold Stephanes (Agricultura) - sobre a causa da devastação. Marina culpou o agronegócio e Stephanes contestou.

Leia a notícia completa: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/01/30/lula_critica_ongs_diz_que_fronteira_agricola_nao_pode_ser_culpada_por_desmatamento_da_amazonia-354997614.asp
Fonte: O Globo Online

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Um válido questionamento sobre as lâmpadas fluorescentes

No dia 28, publicamos aqui no blog reportagem do site AmbienteBrasil sobre as lâmpadas fluorescentes e suas vantagens para o meio ambiente. Buscando mostrar diferentes visões e fundamentos sobre um mesmo problema, reproduzimos agora trecho de uma coluna publicada hoje (30) no mesmo site.

A leitora Neuza Árbocz, jornalista e especialista em Ecoeficiência e Design para a Sustentabilidade, lança uma reflexão pertinente a partir da matéria Usar lâmpadas fluorescentes é uma decisão em prol do planeta, publicada no dia 28 passado por AmbienteBrasil.

Ela se diz inquieta diante da ausência de uma cadeia de reciclagem, de fato, destas lâmpadas, que impeça o mercúrio nelas presente de se espalhar pelo solo e lençóis freáticos. “A sua reciclagem no Brasil, é muito incipiente”, comenta. “No Estado de São Paulo, por exemplo, apenas a indústria Apliquim alega retirar o mercúrio destas lâmpadas e cobra em torno de R$ 0,50 centavos por lâmpada para reciclá-la”.

Neuza diz também que as fluorescentes oferecem uma luz que 'pisca' em alta velocidade e a exposição prolongada a este efeito pode causar fadiga, stress, dor de cabeça, insônia e outros males.

“Vale ainda observar, que apenas 7% dos gastos de energia no Brasil se referem ao uso de iluminação por lâmpadas. Será que vale então abraçarmos, antes de termos uma solução efetiva de reciclagem, o uso de fluorescentes em larga escala?”, pondera.

Com a palavra, os fabricantes.

Fonte: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36111 (Ecoluna / Mônica Pinto / AmbienteBrasil)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Ecoturismo e manejo sustentável permitem a moradores ajudar a conservar reserva

Além da satisfação dos que se hospedaram em uma das dez suítes flutuantes construídas no interior da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, a cerca de três horas de barco de Tefé (AM), o livro de recados sobre o balcão da Pousada Uacari registra o sucesso da iniciativa de implantar o ecoturismo como alternativa econômica para os moradores da unidade de conservação.

Gerenciada por integrantes da própria comunidade, a pousada incentiva as pessoas a conservar os recursos naturais da área. Os lucros, segundo a diretora do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Ana Rita Alves, são divididos entre o sistema comunitário de vigilância e as comunidades locais. “Recebemos pedidos de centenas de turistas, mas isso iria impactar o ambiente. Só podemos receber 20 hóspedes por vez”, diz Ana Rita.

A população de Mamirauá é de cerca de 11 mil moradores e usuários (moradores de comunidades próximas), distribuídos em 218 localidades, expressão empregada para abranger desde as comunidades até sítios com apenas duas casas. As localidades são organizadas em 19 setores que agrupam uma série de comunidades. Doze deles contam com representantes eleitos pela própria comunidade para servir de elo com o instituto.

Como o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá também atua na Reserva de Amanã, contígua a Mamirauá, Ana Rita calcula que o trabalho do instituto beneficia até 150 mil pessoas dos municípios próximos. “Nossos programas de saúde, científicos e de educação ambiental tem influência em municípios que fiquem num raio de 20 quilômetros da reserva”.

Além dos programas de ecoturismo e dos planos de manejo para pesca e exploração madeireira, o Instituto Mamirauá busca incentivar a agricultura e o artesanato, atividade que estava quase esquecida.

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36099
Fonte: Agência Brasil / AmbienteBrasil

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Usar lâmpadas fluorescentes é uma decisão em prol do planeta

Diversos países vêm implantando políticas de substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes. Essa intervenção pública no que, a princípio, seria decisão exclusiva de cada consumidor obedece a uma motivação importante: promover eficiência energética. A redução do consumo nesse campo tem impacto positivo sobre o meio ambiente, na medida em que são minimizadas – ou ao menos desaceleradas – as necessidades de geração de energia.

No Brasil, tramita no Congresso um Projeto de Lei proposto pelo deputado Arnon Bezerra (PTB/CE), de maio de 2007, que prevê a proibição da fabricação, importação e comercialização em todo o país de lâmpadas incandescentes a partir de 2010.

O consumidor brasileiro, contudo, ainda tem relutância em aderir às lâmpadas fluorescentes, sobretudo em função de seu preço, mais caro em relação às tradicionais.

O que está por trás dessa resistência, porém, é a desinformação. Cerca de 80% mais econômica e com durabilidade dez vezes maior que a incandescente, o uso da fluorescente diminui a conta de luz. A troca de uma só lâmpada comum de 60W, modelo mais consumido nas residências brasileiras atualmente, por uma fluorescente de 15W, gera uma economia de R$ 2 em um mês. Embora a fluorescente tenha um custo médio de R$ 8, em quatro meses o consumidor recupera o investimento. O restante da vida útil da lâmpada, portanto, representa lucro.

Mas com cerca de 50% dos lares brasileiros ainda usando lâmpadas incandescentes, muito há que ser feito para explicar à população sobre a importância da substituição por lâmpadas econômicas.

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36068
Fonte: Mônica Pinto / AmbienteBrasil

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Aquecimento está se acelerando, adverte Gore

O aquecimento global está ocorrendo em um ritmo ainda mais rápido do que as mais pessimistas das previsões, segundo adertiu nesta quinta-feira (24) o ex-vice-presidente americano e Prêmio Nobel da Paz Al Gore, durante um painel na abertura do segundo dia do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Segundo ele, os resultados de pesquisas divulgadas recentemente indicam que o ritmo do aquecimento global é ainda pior do que as projeções mais pessimistas feitas pelo IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas).

Segundo ele, se esse ritmo for mantido, o gelo no Pólo Ártico poderá desaparecer completamente nos períodos de verão em um prazo de cinco anos.

Gore participou, ao lado do cantor Bono, do U2, de um painel dedicado a discutir os esforços internacionais de combate às mudanças climáticas e à pobreza, dois temas de destaque na programação do fórum.

Novas leis - Durante sua palestra, Gore disse que a atuação individual de pessoas preocupadas com o problema do aquecimento pode não ser suficiente para resolvê-lo, e defendeu a adoção de novas leis e a atuação mais efetiva dos governos nessa direção.

Segundo ele, ações como a troca de lâmpadas comuns por outras que consomem menos energia têm um impacto marginal no combate às mudanças climáticas.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=36024
Fonte: Estadão Online / AmbienteBrasil

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Taxa mensal de desmatamento na Amazônia disparou em 2007

Foram derrubados 3.233 km² de mata em 5 meses; neste ritmo, área pode chegar a 15 mil e superar 2005 e 2006

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou reunião de emergência para quinta-feira, 24, para tratar do aumento da área desmatada na Amazônia nos últimos cinco meses de 2007. Pelos cálculos da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), o desmatamento pode ter atingido cerca de 7 mil quilômetros quadrados no período.

Um levantamento do Inpe mostrou que, de agosto a dezembro, foram derrubados 3.233 quilômetros quadrados de floresta, dos quais 1.922 quilômetros quadrados em novembro e dezembro, quando normalmente não há desmate por causa das chuvas. É o governo que afirma que pode ser, no entanto, muito maior.

O Estado campeão de desmatamento no período analisado é Mato Grosso, com 1.786 quilômetros derrubados. O governador Blairo Maggi (PR) não quis se pronunciar sobre os números. O secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, Luiz Henrique Daldegan, disse que os dados preliminares,que apontam o Estado como um dos vilões do desmatamento na região amazônica, refletem a realidade. "Estamos trabalhando em parceria com o Ibama e identificando e punido os responsáveis pelos desmatamentos", afirmou.

Soja, gado e ferro-gusa - Marina afirmou que já é possível dizer que o aumento do preço da soja, o avanço do gado na Amazônia e a derrubada de árvores para as siderúrgicas de ferro-gusa são as causas principais do desmatamento. Seus assessores lembraram que a derrubada da floresta aconteceu principalmente em Mato Grosso, Rondônia e no Pará, Estados onde esses setores da economia têm avançado muito nos últimos anos. "Os que trabalham com o ferro-gusa ficam mais no Pará", disse Gilberto Câmara.

Leia a notícia completa: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid114113,0.htm
Fonte: O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

"Déficit ambiental" de país rico supera dívida de pobre

O dano ambiental que ações de países desenvolvidos causaram aos países em desenvolvimento é maior do que a dívida externa da ala pobre do mundo. A conclusão é de um estudo publicado na terça-feira (22) por um grupo de ecólogos e economistas dos Estados Unidos.

O consumo e a destruição de recursos da natureza por parte dos ricos entre as décadas de 1960 e 1990 deverá impor ao longo do século 21 uma perda de US$ 7,4 trilhões da economia de países de renda per capita baixa e média. A dívida externa dos países pobres na mesma época atingiu US$ 1,7 trilhão.

Os autores do estudo, liderados pelo economista Richard Norgaard, da Universidade da Califórnia em Berkeley, trazem também um novo número do prejuízo que o dano ambiental no período estudado causará à humanidade como um todo: US$ 47 trilhões.

Em estudo na revista "PNAS", os autores afirmam ter feito "estimativas conservadoras" para os custos ambientais de atividades humanas ligadas a mudança climática, destruição da camada de ozônio, expansão da agricultura, desmatamento, pesca predatória e danos a mangues.

"Ajustando os valores dos impactos para os diferentes padrões de vida ao longo desses grupos (ricos e pobres), como é de costume, encontramos desequilíbrios notáveis", escrevem Norgaard e colegas. "Apenas por meio da emissão proporcional de gases de efeito estufa, o grupo rico pode ter imposto danos climáticos aos pobres maiores do que a dívida externa destes."

Apesar de o estudo ter lidado com diversos tipos de dano ambiental, o aquecimento global e o problema com o ozônio são de longe os fenômenos mais impactantes, representando mais de 97% das perdas.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35986
Fonte: Folha Online / Ambiente Brasil

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Empresa árabe anuncia '1ª cidade sustentável' do mundo

Representantes da empresa de energia árabe Masdar Initiative e arquitetos britânicos da Foster and Partners apresentaram nesta segunda-feira (21), durante uma conferência sobre energia em Abu Dhabi, os detalhes sobre a primeira cidade sustentável do mundo, localizada nos Emirados Árabes Unidos.

Chamada de Masdar ("a fonte", em árabe), a cidade será a primeira livre de emissões de carbono e desperdício. Além disso, será abastecida apenas com energia renovável.

Localizada no deserto nos arredores de Abu Dhabi, a cidade murada será construída em uma área de seis quilômetros quadrados e terá capacidade para abrigar 50 mil habitantes e 1,5 mil estabelecimentos comerciais.

Masdar também não terá desperdício, dizem os arquitetos, já que a previsão é de que 99% do lixo seja reciclado ou transformado em compostos.

Outra novidade é o transporte público da cidade, que não terá carros. De acordo com o planejamento urbano elaborado pelos arquitetos da Foster and Partners, nenhum pedestre terá que andar mais de 200 metros para ter acesso ao transporte público.

Além disso, a maioria das ruas da cidade terá apenas 3 metros de largura e 70 de comprimento para facilitar a passagem do ar e incentivar a caminhada.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35953
Fonte: Estadão Online / Ambiente Brasil

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Cientistas pedem ao Governo do Reino Unido que reduza emissões de CO2 em 80%

Cientistas ambientais divulgaram ontem (domingo) uma carta aberta pedindo ao Governo do Reino Unido que aumente de 60 para 80% a meta de redução de emissões de dióxido de carbono para o ano de 2050.

Na carta, publicada nos principais jornais do país, os especialistas pedem ao Executivo que introduza metas mais ambiciosas em sua revisão da lei para a mudança climática, já que consideram que a atual, de 60%, se tornou "obsoleta".

A carta, dirigida aos líderes dos partidos políticos britânicos, é assinada pelo presidente da Comissão para a Poluição Ambiental do Reino Unido, John Lawton, e por dois de seus antecessores no cargo, Tom Blundell e John Houghton, assim como por um representante da Academia Nacional de Ciências americana, Norman Myers.

"O Reino Unido sempre esteve orgulhoso de sua liderança no tema da mudança climática, mas, para mantê-la, tem que estar em dia com os avanços científicos que apontam para reduções de pelo menos 80% para meados do século", afirma Houghton.

"Há exemplos que demonstram que este objetivo pode ser alcançado", acrescenta o cientista.

A iniciativa dos cientistas é apoiada pela organização de proteção do meio ambiente WWF, que defende que a meta de 80% seja aplicada também às emissões da aviação e que seja alcançada sem que se tenha que recorrer à energia nuclear.

A WWF acredita que as reduções das emissões de CO2 podem ser conseguidas com mais eficiência energética, com a adoção de energias renováveis e equipando as estações de produção de energia de fósseis com tecnologia para capturar o carbono e armazená-lo antes que passe à atmosfera.

Fonte: Yahoo! / AmbienteBrasil (http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35946)

sábado, 19 de janeiro de 2008

UE decide manter meta para ampliar uso de biocombustíveis

A União Européia manterá sua meta para o uso de biocombustíveis apesar das crescentes críticas feitas pelas próprias autoridades de Bruxelas em relação a possíveis conseqüências ecológicas e sociais geradas por esse tipo de combustível.

A Comissão Européia (CE, órgão Executivo da UE) havia determinado que até 2020 os combustíveis de fonte vegetal deveriam representar 10% de todo o combustível consumido pelo setor de transportes do bloco.

Recentes críticas de comissários europeus aos biocombustíveis suscitaram dúvidas em relação à disposição do bloco de estimular o uso desses produtos.

A meta, porém, foi confirmada pelo porta-voz de Energia, Ferran Tarradellas, nesta sexta-feira, mesmo depois de o Greenpeace ter divulgado um relatório interno do Joint Research Centre (JRC), o instituto de pesquisas da CE, com mais críticas aos biocombustíveos.

Segundo o JRC, os biocombustíveis podem causar mais danos que benefícios, tanto sociais como ambientais.

O estudo coloca em dúvida também a eficiência dos chamados biocombustíveis de segunda geração, produzidos a partir de bagaço e outros dejetos de plantas. Seus autores argumentam que só o transporte de grandes quantidades dessa matéria-prima já ocasionaria a queima de muito combustível, o que neutralizaria as vantagens do biocombustível produzido.

"A incerteza é muito grande para se poder afirmar se a meta de 10% reduzirá ou não os gases de efeito estufa", diz o documento, que não foi publicado oficialmente.

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35916
Fonte: Estadão Online / AmbienteBrasil

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Bunge decide rotular óleos Soya como transgênicos

Começaram a chegar às prateleiras dos supermercados brasileiros os primeiros produtos rotulados como transgênicos desde que a lei de rotulagem entrou em vigor em 2004. O óleo Soya, um dos mais vendidos do mercado brasileiro, é o primeiro a ostentar o símbolo de produto geneticamente modificado (uma letra T no meio de um triângulo amarelo) no país. A embalagem também traz o aviso: “Produto produzido a partir de soja transgênica”.

“Como nós entendemos que pode eventualmente haver alguma preocupação por parte de alguns consumidores em relação à presença de transgênicos, resolvemos agir pró-ativamente e rotular nosso óleo de cozinha Soya, mesmo sabendo que os óleos vegetais não contêm nem 1% de componente transgênico, porcentagem a partir da qual a lei exige a rotulagem, para melhor atender consumidores que considerem isso relevante”, diz o diretor de Comunicação Corporativa da multinacional, Adalgiso Telles, em correspondência enviada ao Greenpeace.

A entidade, por sua vez, festeja o que considera uma vitória do direito dos consumidores. Essa luta teve seu ponto alto em setembro do ano passado, quando o Ministério Público de São Paulo se baseou na denúncia do Greenpeace para entrar na Justiça com uma ação civil pública exigindo a rotulagem não só do óleo Soya da Bunge, mas também o Liza, da Cargill.

Fonte: Ambiente Brasil (http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35905)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Operação Rastro Verde do Ibama mapeia caminho do tráfico de espécies amazônicas

O Ibama resolveu não dar folga aos infratores ambientais. As férias de verão foram escolhidas pelo instituto para deflagrar, em todo o país, a Operação Rastro Verde que fiscalizará o caminho da madeira extraída ilegalmente da Amazônia até os principais centros consumidores nos estados das regiões Sudeste e Sul.

As ações são simultâneas e integradas. Incluem vistorias nos polígonos de desmatamento, em planos de manejo, empresas madeireiras e portos. Desde manhã, a fiscalização do Ibama está no Porto de Santos (SP) averiguando documentos de exportação de madeira. Agora à tarde, fiscais do Ibama em Santa Catarina também estão inspecionado contâiners no Porto de Itajaí, maior ponto de exportação da madeira vinda da Amazônia.

Também estão sendo montadas barreiras fixas e móveis em pontos estratégicos das rodovias e dos rios, identificados como rota de escoamento da madeira. Em Vilhena (RO), os fiscais já pararam 30 carretas em barreira rodoviária para verificar se a carga tem origem legal. No Pará, a fiscalização já apreendeu mil metros cúbicos de madeira serrada, dos quais 400 metros cúbicos foram retirados dos portos em rios inspecionados, e já começou pela manhã uma ação no Porto de Belém, contando com apoio da equipe do Belém lotada no Aeroporto de Belém.

Durante a operação integrada, haverá comunicação permanente entre os fiscais destacados para averiguar os pontos de desmatamento e transporte e os responsáveis pela checagem dos centros consumidores e exportadores. A Rastro Verde conta com o apoio da Receita Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das polícias militares dos Estados. O Ibama investiu pesado nas ações de inteligência, visando identificar fraudes ao longo de toda a cadeia produtiva do produto florestal, dos planos de manejo aos centros consumidores.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35885
Fonte: Ibama / AmbienteBrasil

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Juiz australiano declara ilegal caça de baleias em reserva

[Na foto: ativistas do Greenpeace, em dezembro, tentam impedir baleeiros japoneses, utilizando um bote inflável.]

Um juiz declarou nesta terça-feira (15) ilegal a caça de baleias na reserva marítima australiana na Antártida, abrindo um precedente que impedirá empresas japonesas a continuarem com a prática na região.

James Allsop, do Tribunal Federal, atendeu à reivindicação apresentada em 2004 pelo grupo ambientalista Humane Society International contra a companhia japonesa Kyodo Senpaku Kaisha.

A companhia japonesa matou e feriu 1.253 baleias minke, nove baleias fin e um número indeterminado de baleias jubarte no santuário marítimo declarado pela Austrália na Antártida, segundo a denúncia da ONG.

Segundo a sentença, a ação japonesa viola a Lei de Conservação da Biodiversidade e Proteção do Meio Ambiente da Austrália. Se não suspender as suas atividades, a Kyodo Senpaku Kaisha vai extinguir as populações de baleias da região, disse Allsop.

No entanto, o juiz observou que os autores do crime não podem ser detidos fora do território australiano. Assim, o governo precisa obter a jurisdição sobre o santuário marinho da Antártida.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35854
Fonte: Folha Online / AmbienteBrasil

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Rã descoberta em Uberlândia ganha nome de dupla caipira

"Que trem doido, sô!". O comentário não poderia ser mais legitimamente caipira, mas o espanto do cantor sertanejo Pena Branca é justificado. A frase foi sua primeira reação ao saber que uma nova espécie de anfíbio, uma pequena rã descoberta em Uberlândia, terra natal do músico, tinha ganhado um nome científico em sua homenagem. A Ischnocnema penaxavantinho, com apenas 2 cm de comprimento, foi descrita por uma equipe de cientistas coordenada por um fã de Pena Branca e de seu parceiro e irmão Xavantinho, que morreu em 1999.

"Eu estava devendo isso para eles faz tempo", conta Ariovaldo Antonio Giaretta, biólogo da Universidade Federal de Uberlândia (MG). "Uns dez anos atrás, quando eu morava em Campinas (interior paulista), fui a um show deles e cantei a noite inteira. Mais tarde, consegui ir até o camarim para que eles autografassem um CD que eu tinha e prometi que ia batizar uma perereca que eu estava descrevendo na época com o nome da dupla", explica Giaretta.

Gogó invejável - Paixão de fã à parte, Giaretta e seus colegas Luciano Oliveira, também de Uberlândia, e Daniel Toffoli, da Universidade Federal do Amazonas, tinham outro motivo para dar nome de cantor à rã. Eles gravaram o canto do animal (um procedimento comum para estudar diferenças entre anfíbios, já que o canto tende a ser único a cada espécie) e viram que ele é muito mais intenso e musicalmente variado que o de seus parentes.

O animal também destoa da maioria de seus primos próximos porque vive em áreas abertas, de cerrado ou de pasto degradado, enquanto seus parentes preferem florestas tropicais úmidas. "Ele parece agüentar um grau razoável de perturbação ambiental, não creio que esteja ameaçado", diz Giaretta.

Leia a notícia completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35834
Fonte: Globo Online / AmbienteBrasil

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Vídeo: Sintonia Ecologia - Papel

O Projeto Jogo Limpo voltou este mês ao Sintonia Alternativa, com um quadro de um minuto sobre as conseqüências da produção de papel no ambiente, incluindo dicas para minimizá-las. Agradecimentos à Rosane Viola pela oportunidade.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Embaixadores do clima - Oportunidade para jovens

O British Council, organização internacional do Reino Unido para educação e relações culturais, está selecionando jovens para participar da Conferência de Meio Ambiente no Japão, que será realizada em maio deste ano. O prazo está acabando: as inscrições vão até o dia 31 de janeiro. Veja abaixo resumo do texto de apresentação do concurso e o link para mais informações.

Se você tem entre 14 e 18 anos (ou completará essa idade até março de 2008), é fluente na língua inglesa e se interessa pelo tema Mudança Climática, participe da seleção para o programa Embaixadores do Clima - módulo internacional.

Selecionaremos três jovens brasileiros para representar o Brasil no programa International Climate Champions, desenvolvido pelo British Council nos 13 países conhecidos como G8+5: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, EUA + Brasil, China, Índia, México e África do Sul.

Pelo programa, os jovens selecionados participarão da Conferência Internacional de Meio Ambiente, a ser realizada em Kobe, no Japão, em maio de 2008. Para conhecerem mais sobre o assunto e se prepararem, participarão de uma reunião no Reino Unido, em março de 2008, onde receberão treinamento sobre as mudanças climáticas, como multiplicar o tema e falar com a imprensa.

Site do concurso: http://www.britishcouncil.org/br/brasil-science-chat-climate-change-climateambassador-international.htm

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Brasil se tornou reino do etanol a frente de seu tempo, diz colunista do 'NY Times'

O jornal americano The New York Times publica nesta quinta-feira (10) um artigo assinado pelo colunista Roger Cohen que aponta o Brasil como um país que, nos últimos anos, mudou sua imagem radicalmente, como poucos já fizeram, graças ao etanol.

"Da terra pouco séria de samba, favelas, futebol e florestas tropicais incendiadas, (o Brasil) se tornou o reino da produção de etanol a frente de seu tempo, carros flexíveis rodando com qualquer combinação de etanol e gasolina, e uma revolução do biocombustível que poderia distribuir ao mundo, onde o barril de petróleo custa US$ 100", escreve o colunista.

Apesar dos elogios, o artigo de Cohen, que tem como título a pergunta "O etanol é para todos?", lembra que os problemas sociais causados pela produção do etanol persistem, inclusive para cortadores de cana e trabalhadores de usinas.

"O etanol, renovável e relativamente limpo, é adorável", diz o texto. "A vida do trabalhador rural migrante no Brasil, finita e quente, não é."

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35767
Fonte: Ambiente Brasil

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O que é preciso para uma produção limpa

A preocupação com a proteção ambiental aumenta a pressão nas empresas para a introdução de processos de produção e gestão responsáveis. A sociedade mundial comprometida com a defesa do meio ambiente é um agente significativo na luta em prol da conservação dos recursos naturais. Investir na prevenção à poluição e na instalação de tecnologias limpas é uma atitude sensata e que gera ganhos econômicos, além de reduzir os impactos negativos ao meio ambiente.

O aspecto mais importante para as indústrias se adequarem às novas leis ambientais é a formulação e implantação de um eficiente sistema de gestão ambiental, que contemple todo o ciclo desde a extração da matéria-prima até a disposição final. Uma produção mais limpa não requer apenas a melhoria tecnológica, mas também a aplicação de know-how e mudança de atitudes. É um grupo de fatores reunidos que criam o diferencial em relação às outras técnicas ligadas a processos de produção.

Não são raros os casos de acidentes e contaminações. Quando isto ocorre, as companhias são penalizadas por órgãos fiscalizadores com multas milionárias e forçadas a recuperar as áreas atingidas. Um bom exemplo é o acidente ocorrido em abril de 2003, com a Cataguazes Indústria de Papel, no município mineiro de Cataguases. Foi um dos piores desastres ecológicos do País, cujo vazamento tóxico resultante do processo químico de branqueamento do papel contaminou rios, dizimou a fauna e deixou 600 mil pessoas sem água. Quatro anos se passaram e a flora e fauna ainda não conseguiram se recuperar totalmente. Uma ocorrência dessa natureza é, muitas vezes, irreversível para a imagem da empresa, que necessita investir verbas suntuosas para tentar reverter tal processo.

Vivemos o momento da era da informação e os cidadãos estão mais atentos quanto ao que ocorre no dia-a-dia das corporações. A internet leva a informação em tempo real e, qualquer pequeno acidente ocorrido no interior distante, passa a ser notícia mundial. Isto desperta a atenção não apenas da população, mas também de ambientalistas e das ONG.

Leia o artigo completo:
http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=40%2C0%2C1308537%2CUIOU

Fonte: Gazeta Mercantil / Artigo de Frederico Nogueira

Biocombustível pode ser sujo, diz estudo

Os biocombustíveis não são sempre melhores que os combustíveis fósseis em termos ambientais. A tese, defendida por uma dupla de pesquisadores do Instituto Smithsonian, na sua base no Panamá, inclui inclusive os produtos feitos no Brasil, seja a partir de cana-de-açúcar ou de soja.

"O álcool de cana-de-açúcar produz até 60% menos gases de efeito estufa, mas causa impactos ambientais bem maiores do que a gasolina se outros parâmetros forem considerados", afirma à Folha o pesquisador William Laurance, um dos autores do comentário sobre os biocombustíveis publicado na edição desta semana da revista científica "Science".

A revisão tem como base principal um estudo divulgado no ano passado na Suíça, feito com apoio estatal. A pesquisa analisou 26 tipos de biocombustíveis feitos no mundo. De um lado, ela mostrou que 21 deles reduzem em mais de 30%, na comparação com a gasolina, as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa. Porém 12 são mais nocivos para o ambiente do que os combustíveis fósseis.

"Incluído o álcool de milho dos Estados Unidos e o de cana-de-açúcar do Brasil. Além do biodiesel, tanto o brasileiro, de soja, quanto o da Malásia, de palma", diz Laurance, que já trabalhou no Brasil, em Manaus, no Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia).

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35705
Fonte: Ambiente Brasil / Folha Online

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

GM apresenta protótipo Provoq, movido a pilha de combustível

A General Motors (GM) apresentou hoje na Feira da Eletrônica de Consumo (CES) de Las Vegas (Estados Unidos) o protótipo Cadillac Provoq, um veículo alimentado com pilhas de combustível a hidrogênio.

O veículo é "o último exemplo do sistema de propulsão E-Flex", segundo a companhia. Ele combina a quinta geração de pilha de combustível com uma bateria de lítio-íon para gerar eletricidade.

O fabricante disse que o protótipo pode percorrer 483 quilômetros antes de reabastecer com hidrogênio.

O Provoq tem dois tanques de hidrogênio, capazes de armazenar seis quilos de gás. As pilhas de combustível estão localizadas debaixo do capô.

A bateria de lítio-íon pode armazenar até 9 quilowatts/hora de eletricidade e proporcionar um máximo de 60 quilowatts.

Larry Burns, vice-presidente da GM para Pesquisa e Desenvolvimento, afirmou que o Provoq "é uma visão do que virá, um veículo de pilha de combustível elétrico que proporciona as características de condução que os clientes querem, sem utilizar uma só gota de petróleo".

O veículo também conta com um painel solar integrado no teto para alimentar acessórios, como as luzes interiores e o sistema de som.

Fonte: Yahoo Notícias / Agência Efe
http://br.noticias.yahoo.com/s/08012008/40/saude-gm-apresenta-prototipo-provoq-movido-pilha-combustivel.html

Video: Nível dos reservatórios está baixando



A estiagem prolongada, na maior parte do Brasil, preocupa o setor energético. Com o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já acionou 30 usinas térmicas.

O volume de chuva que se esperava para dezembro e começo de janeiro veio abaixo da expectativa. Os reservatórios que deveriam estar cheios continuam esvaziando.

No Sudeste, estão abaixo de 45% da capacidade. No Norte, o nível está em 30%. A pior situação é a do Nordeste: 27%. O Lago de Sobradinho, o maior do Brasil, encolheu mais de 80%.

Apenas a Região Sul tem os reservatórios com um bom volume de água. O sistema interligado transfere energia produzida no Sul para o Sudeste. O Sudeste redistribui para o Norte e o Nordeste.

Para economizar a água que ainda resta nos reservatórios, o Operador Nacional do Sistema Elétrico resolveu acionar as usinas térmicas. Das 43 espalhadas pelo Brasil, 30 entraram em operação. Elas estão produzindo hoje quase 12% de toda a energia consumida no Brasil.

Não há risco de racionamento nos próximos anos. É o que garante o Operador Nacional do Sistema. “Nós não vemos só 2008. Se eu olhar 2008, até com a pouca água que entre, o ano está garantido. A gente opera 2008 olhando o futuro. Nós vamos tomar providências para depender menos da hidrologia em 2009 e garantir 2009”, afirmou o diretor do NOS, Hermes Chipp.

Fonte: Jornal Nacional
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1668521-3586-773834,00.html

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Vídeo: Recomeçam as obras no São Francisco



As obras do projeto de transposição das águas do Rio São Francisco foram retomadas nesta segunda-feira [07/01/08].

Por trás da nuvem de areia estão as máquinas do Exército. Escavadeiras e caminhões voltaram ao local da obra da transposição do Rio São Francisco. Civis e militares avançam na execução do projeto que pretende levar água do rio a regiões secas dos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.

“As empresas que trabalham com a gente estão trabalhando também. Nosso pessoal militar já está no destacamento. O serviço está correndo normalmente, sem problema e sem prejuízo nenhum”, assegurou o comandante do destacamento, capitão Jair Armindo.

Por decisão da Justiça, o trabalho do Exército no sertão de Pernambuco ficou suspenso durante três semanas. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela continuidade da obra. Até agora foram sete meses de trabalho.

Em Cabrobó, o Exército escavou um buraco com dois quilômetros de extensão. É o canal que vai captar água do Rio São Francisco. O desafio agora é destruir as rochas para dar mais profundidade ao canal.

“Agora nós estamos perfurando a rocha. Assim poderemos implantar os explosivos para desmontar essa rocha e facilitar essa escavação”, explicou o engenheiro do Exército, o tenente Dario Fontenele.

Em outra frente, o Exército trabalha na construção da barragem do Tucutú, que vai armazenar a água trazida do rio pelo canal. O reservatório terá capacidade para 25 bilhões de litros de água.

Fonte: Jornal Nacional
http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1668343-3586-773453,00.html

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"The Guardian" põe Marina Silva entre "50 pessoas que podem salvar o planeta"

A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva [na foto], foi citada no sábado (5) em uma lista preparada pelo jornal britânico The Guardian com "as 50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta".

Segundo o jornal, a lista, preparada por um painel de especialistas, identifica "os 50 homens e mulheres com o poder de nos salvar de nós mesmos".

"Todo mundo concorda que uma ação urgente é necessária para evitar uma mudança climática catastrófica, mas quem realmente tem a influência e as idéias para fazer isso acontecer?", diz o Guardian em sua apresentação.

No texto dedicado a Marina Silva, o jornal destaca sua história como "filha de um seringueiro brasileiro, passando sua infância coletando látex da floresta amazônica e protestando contra a destruição provocada pelos madeireiros ilegais".

"Em uma das grandes histórias políticas, ela passou de analfabeta aos 16 anos à mais jovem senadora do Brasil e agora é a mulher mais capaz de prevenir a total ruína da Amazônia", diz o texto.

O jornal comenta que, sob sua gestão no ministério, o desmatamento na Amazônia caiu 75%, e vastas áreas de floresta foram destinados a comunidades indígenas.

"Mas o futuro, diz Silva, é arriscado. A única maneira de evitar uma perda no longo prazo é com ajuda internacional", diz o jornal, citando uma declaração da ministra: "Não queremos caridade, é uma questão da ética da solidariedade".

A ministra é a única latino-americana da lista, que traz ainda nomes como os do ex-vice-presidente americano Al Gore, da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, do geneticista americano Craig Venter, do prefeito de Londres, Ken Livingstone, e até mesmo do ator norte-americano Leonardo DiCaprio.

A foto da ministra é uma das três escolhidas para ilustrar a chamada para a lista na capa do jornal, ao lado de Leonardo DiCaprio e da ambientalista Wangari Maathai, ex-ministra-assistente do Meio Ambiente do Quênia e Nobel da Paz de 2004.

Fonte: Estadão Online / Ambiente Brasil
http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35682

sábado, 5 de janeiro de 2008

Um ano novo mais ecológico

O blog Mude o Mundo criou uma excelente iniciativa: disponibilizou cartões virtuais desejando um "Feliz 2008 Sustentável". São mensagens que sensibilizam e nos relembram de nosso papel perante o meio ambiente neste ano novo que se inicia. Já recebi estes cartões por e-mail e fico feliz em ver que estão se disseminando. Uma idéia criativa e original.


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Veja todos os modelos: http://mudeomundo.com.br/cartoes-de-natal-e-ano-novo-2008/

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Califórnia entra com ação contra governo dos EUA por bloquear iniciativa ambiental

A Califórnia entrou na quarta-feira (2) com uma demanda oficial contra o governo federal dos Estados Unidos por bloquear uma iniciativa do estado de corte drástico nas emissões de gases de efeito estufa dos veículos, informou o escritório do governador Arnold Schwarzenegger [na foto].

Em nome do estado da Califórnia (oeste), o procurador Edmund Brown entrou em Washington com ação contra a Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA, sigla em inglês) por não aprovar uma legislação que impõe novas e estritas medidas para reduzir a poluição.

O governo federal americano havia rejeitado em dezembro de 2007 uma autorização solicitada pelo estado da Califórnia para poder regular de forma mais severa a produção automotora com o objetivo de reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa.

Em uma nota, a Agência de Proteção do Meio Ambiente anunciou que, após analisar o caso, concluiu que não há "condições extraordinárias e imperiosas" que justifiquem a permissão solicitada pelo governo da Califórnia.

Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35632

Fonte: Yahoo Brasil / AmbienteBrasil

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Vídeo: Paisagem comprometida

Uma das formações de areia mais visitadas do Brasil está ameaçada pela especulação imobiliária. No Rio Grande do Norte, as famosas dunas estão sendo invadidas por condomínios de luxo, hotéis e casas de veraneio.

O Jornal Hoje mostra como a lei federal que deveria proteger a área é desrespeitada.



Italianos, espanhóis e portugueses invadem as dunas do Rio Grande do Norte para ver as lindas paisagens.

Mas não se trata só beleza: as dunas servem de filtro para a água da chuva, que chega ao subsolo completamente pura. Mas todo este ecossistema está ameaçado pelo avanço dos projetos imobiliários.

Aristotenino Ferreira, coordenador do curso de ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, nos levou a uma área de 2.200 hectares onde está prevista a construção de um grande condomínio habitacional. “Serão em torno de mais de 30 mil unidades habitacionais. É um empreendimento que está sendo vendido”, ele conta. “Com isso, nós vamos perder boa parte dessa paisagem maravilhosa que nós temos aqui”.

Leia a reportagem completa: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20080103-313943,00.html

Vídeo: Retrospectiva 2007 sobre o meio ambiente

O meio ambiente foi um assunto de destaque em 2007. Organismos internacionais e celebridades mostraram os possíveis impactos das mudanças climáticas no planeta e países buscaram ações para tentar reduzir danos.

O tema não tem fronteiras: houve discussões locais, nacionais e mundiais. Para relembrar o assunto, a "Agência Brasil" preparou uma reportagem especial em tom de retrospectiva.



Veja também: Retrospectiva do AmbienteBrasil
http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35543

Fonte: O Liberal / http://www.oliberalnet.com.br/suplementos/especiais_ver.asp?c=0304519C188

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Balanço 2007: convidados analisam como foi o ano sob a ótica das questões ambientais

Para fechar o ano, AmbienteBrasil convidou pessoas atuantes em diversos setores a fazerem breves análises de 2007 sob a ótica das questões ambientais. Confira as respostas.

Poucos projetos, muitas Medidas Provisórias
Foi um ano importante, relevante frente às questões ambientais. O assunto meio ambiente não preocupa apenas aos ambientalistas ou ecologistas, hoje é um fator que preocupa todo o mundo, toda a humanidade.

Neste ano de 2007, a aprovação da Mata Atlântica, após 11 anos em debate, foi realmente a única grande conquista do movimento ambiental. Infelizmente foi um ano muito difícil de aprovar projetos que não fossem medidas provisórias.

Deputado Fernando Gabeira (PV/RJ)

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Modelo amplo, acima dos embates setoriais
No Brasil, voltamos a confrontos e políticas ideologïzadas, que tinham sido superadas há mais de uma década, comprometendo a qualidade e o momento ambiental de significativa conscientizaçao coletiva.

Desta forma, a motivação ambiental vem sendo usada para impor politicas restritivas desnecessárias, penalizando principamente o produtor rural, que pode e deve ser o grande elemento de solução e não o permanente vilão.

Luciano Pizzatto, deputado federal (DEM/PR)

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Prioridade ainda é o lucro
Fazer avaliação das questões ambientais não é uma tarefa fácil, principalmente quando se mora em Mato Grosso, estado brasileiro com altos índices de queimadas e desmatamento. Neste ano, não conseguimos perceber grandes avanços na política ambiental estadual - a alardeada queda nos índices de desmatamento, na verdade reflete os humores do mercado de grãos e do gado.

Secretaria Executiva da Rede Mato-Grossense de Educação Ambiental – Remtea - : Maria Liete Alves Silva, Michelle Jaber e Regina Silva.

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Leia a matéria completa: http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35541

Fonte: Mônica Pinto / AmbienteBrasil

Estudo avalia impacto do aquecimento na mata atlântica

Dezenas de espécies de árvores da mata atlântica poderão ter sua sobrevivência comprometida pelo aquecimento global nas próximas quatro décadas - incluindo aquelas que estão dentro de unidades de conservação, segundo um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A pesquisa é uma das primeiras a avaliar o impacto das mudanças climáticas sobre a biodiversidade do bioma, considerado um dos mais ameaçados do mundo.

O pesquisador Alexandre Colombo analisou a área propícia de ocorrência de 38 espécies arbóreas da mata atlântica, levando em conta condições ideais de temperatura e precipitação. Depois, lançou sobre elas as previsões do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC) para o ano 2050.

No cenário mais otimista, com aumento de temperatura menor ou igual a 2°C, quase todas as espécies (37) deverão perder, em média, 25% das áreas hoje propícias para sua sobrevivência. Uma única espécie seria beneficiada, com um pequeno ganho de 8% de área. No cenário mais pessimista, com aumento menor ou igual a 4°C, todas as 38 espécies sofreriam redução média de 50% de sua área potencial de ocorrência - um duro golpe para um bioma que já teve 93% de sua cobertura florestal devastada.

"Todas as espécies, nos dois cenários, sofrem um deslocamento para o sul do País, em direção a áreas mais frias", afirma Colombo, que defendeu o trabalho como sua tese de mestrado no Instituto de Biologia da Unicamp. "O impacto não será catastrófico, mas será grande. Nossos filhos verão a mata atlântica, mas ela não será a mesma que vemos hoje."
Fonte: O Estado de S. Paulo / Yahoo! Notícias

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Lula defende acordo com prefeitos e governadores para reduzir desmatamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que governadores e prefeitos se comprometam a reduzir o desmatamento no país. Lula afirmou nesta segunda-feira, em seu programa de rádio "Café com o Presidente", que a preocupação dos brasileiros com o meio ambiente vem aumentando. No entanto, na avaliação de Lula, é preciso adotar medidas mais rígidas.

- Cada vez mais o povo está tomando consciência de que nós precisamos cuidar do mundo que nós vivemos. O Brasil, nos últimos três anos, está conseguindo diminuir o desmatamento em 60%, o que é uma coisa extraordinária. E nós precisamos ser mais duros - disse.

- Eu já pedi para a ministra Marina (Silva) mapear quais são as cidades que têm mais desmatamento para a gente convocar os prefeitos aqui, convocar os governadores e fazer um acordo, eu diria um compromisso, de que nós temos a obrigação de evitar o desmatamento - completou.

O presidente reiterou que o governo brasileiro está cuidando da questão ambiental nos fóruns internacionais. Ele afirmou que o governo brasileiro levou à 13ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática, que ocorreu em Bali, na Indonésia, a proposta de criação de um fundo que financie a conservação das florestas, pelos países em desenvolvimento.

Leia a notícia completa: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/12/31/327829658.asp

Fonte: Agência Brasil; Bernardo Mello Franco - O Globo