terça-feira, 11 de dezembro de 2007

“A Terra tem todo o tempo do mundo. Nós, não.”

Começou a ser veiculado nos cinemas brasileiros, recentemente, o documentário "A Última Hora", produzido e dirigido por Leonardo DiCaprio e que tem como ponto central a questão do aquecimento global. Infelizmente, segundo o site do Cinemais, não há previsão para estréia do filme em Uberlândia. Confira a sinopse:


“A Terra tem todo o tempo do mundo. Nós, não”. É com esta frase que se encerra o documentário “A Última Hora” (The 11th hour, no original), que entra em cartaz nos principais cinemas brasileiros no dia 30 de novembro e tem as mudanças climáticas como principal foco. Produzido e narrado pelo astro norte-americano Leonardo DiCaprio, o longa-metragem transmite, em seu último suspiro narrativo, a seguinte mensagem para o espectador: independente do tamanho que a crise ambiental venha a atingir, o planeta continuará girando em volta do sol, novas espécies de animais e plantas vão surgir e, passados os anos, a natureza vai se regenerar. Mas os seres humanos, estes sim, podem desaparecer.

A culpa dessa possível extinção, afirma em coro a maioria dos cerca de 60 cientistas, políticos e pensadores que emprestam suas vozes e imagens ao documentário, é exclusivamente fruto das atitudes antrópicas insustentáveis. Chega a ser curiosa a lembrança, em determinado trecho do filme, de que 99,9999% das espécies que habitaram o globo terrestre em algum momento de sua história já sumiram. Nada mais natural que o mesmo também possa ocorrer com a raça humana, diz um dos entrevistados.

Dirigido pelas irmãs Leila Conners Petersen e Nadia Conners, parceiras de DiCaprio em três outros filmes com temática ecológica, o longa-metragem tem sua espinha dorsal nos pensamentos dos ambientalistas canadense David Suzuki e norte-americano Lester Brown. Do primeiro, os realizadores exploram a relação entre o Homem e a natureza e a necessidade da percepção de que ela é muito mais forte e capaz de reerguer-se do que nós. Já de Brown, a escolha é debater a eficiência de uma economia voltada para fontes limpas de energia, e não mais calcada em combustíveis fósseis.

Pelos 90 minutos de projeção, passeiam pela tela nomes como o do ex-presidente da União Soviética e atual presidente da Cruz Verde Internacional, Mikhail Gorbachev, e o ex-diretor da CIA, James Woolsey, responsável por um dos momentos mais divertidos do documentário. Woolsey cita Winston Churchill, ex-primeiro ministro Britânico, ao contar que os americanos “sempre tomam a atitude correta; depois de esgotarem todas as erradas”. Talvez, afirma, estejam perto de acertarem com as políticas públicas para combater o aquecimento.

1 comentário(s):

Anônimo disse...
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